segunda-feira, 9 de abril de 2018

ESSENCIAL


Essencial é querer saber discernr
o espírito que preside à elaboração das palavras,
dos gestos
e dos próprios silêncios....
para poder distinguir as máscaras... da nudez dos rostos,
e assim escutar a voz autêntica da alma...
Eduardo Aleixo

Só o tempo....

Só o tempo nos ensina a...........
aprender.............
,.
Eduardo Aleixo

quarta-feira, 21 de março de 2018

Já não sou eu!


Mergulho em ti
E tu em mim
Já não sou eu
Nem tu és tu
Oh sonho meu
Mas quem és tu?
E quem sou eu?
.
Eduardo Aleixo
2013

Eduardo Aleixo
DIA MUNDIAL DA POESIA
Definição de poema
Casa de palavras
Letras com sílabas
De janelas abertas
Aos sons e aos tons
Do riso e do beijo
Da mágoa e do pranto
Da vida e da morte
Cântico de amor
Sinfonia terrivelmente bela
Festa incrível
Hino de silêncio
Que só as aves
E as águas cantam.....
Eduardo Aleixo.....

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Gota de orvalho

" De muito longe
uma gota de orvalho desconhecida
brilha direito aos meus olhos "
.
Bosha Kavabata
In " Folhas caem, um novo rebento"

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A minha essência

Sem lembranças de nada...

Que parte de nós é receptiva à essência das coisas, às palavras mais puras, à beleza das mensagens, à aceitação sem medo dos caminhos inimaginados, à abertura das cortinas longe do propósito de as abrir, é como se deixássemos de ser pesados no hábito de o sermos, é como se..., não: é mesmo quando planamos sem o sabermos, quando estamos leves sem o pensarmos ser, é quando somos outros que outros olhos se abrem, não sei em que parte de nós é outra a consciência, outro o patamar do ser. É então que as coisas sublimes ( me ) acontecem. Sem explicação. Com uma realidade própria. Leves e sábias. Envolvido nelas, como se corpo em nuvem, sou pureza de musgo e alga, dentro e fora, apenas luz, sem lembranças de sombras. Sem lembranças de nada.
País, de que mundo?
Consciência, de que vida?
Não sei.
Apenas que faço parte de que mistério ( ? ), quando disso nem me lembro, me vejo viajando no mundo em que passo, mas tão leve me sinto, que dou um passo, sem limite de tempo, nem de espaço...
Eduardo Aleixo, In " Os Caminhos do Silêncio "
Chiado Editora, Outubro 2011

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

As sombras

As sombras
das árvores
São oásis
Nos desertos
Que há nas cidades.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

É onde te sentes tu


Há um espaço que não muda nunca!
É onde te sentes tu.
Igual ao que eras
Longe...
Esse espaço é um bosque
De silêncio remansoso...
Onde permaneces criança
Que te olha
E espera o teu olhar.
É um espaço no tempo sem tempo...
Em que tudo já sabias
O que agora lembras
Ao reveres o teu rosto.
Sim...já não existem as árvores.
Resta a colina,despida.
E a pedra onde te sentavas.
Mas o espaço é o mesmo.
E lá permaneces sentado!....

Eduardo Aleixo

Assim são os poemas


Assim são os poemas
Hinos e Odes
Com alegrias e dores
Nos bicos inocentes das aves..
.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Porque gosto do mar

Já sei porque gosto do mar. Sou como ele, violento e calmo e solitário e acompanhado por todos os segredos, mistérios e sentimentos do mundo.

sábado, 2 de setembro de 2017

Praia de Galápos-Arrábida


Foto de Eduardo Aleixo.

SABEDORIA AMERINDIA

" As decisões do Homem, as suas acções e os seus actos comprometem o universo inteiro. Nada está separado, como mostram os desenhos dos tapetes Kiowas onde o universo aparece sob a forma de ritmos, de energias, de ressonâncias. Tu pertences à trama infinita em que tudo comunica. Não tomes nenhuma decisão sem teres antes descido muito fundo dentro de ti próprio."
SABEDORIA AMERÍNDIA

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Agosto tórrido
( Mértola )
Em redor de mim só há secura.
Apenas os aloendros exibem as suas brancas flores.
As cores verdes....estão pálidas.

Gostei de te ver

A beira da estrada.
Parei.
E gostei de te ver.
( ontem)
Secura!
Terras entre Mertola e Castro Verde.
Agosto
( ... e dói ver nestes campos secos, debaixo do calor que abrasa, os borregos e os outros animais sofrendo e procurando os parcos alimentos! )