quinta-feira, 28 de abril de 2016

Pele terna, a mais pura...


Eterno, infinito, embora circunscrito aos limites inexoráveis do tempo. Sóbria beleza, mas com tudo o que baste. O teu corpo deitado na esteira debaixo do céu estrelado. Os cactos sorridentes sobre as dunas. Os animais amigos que dormem à beira dos poços, à sombra das árvores. Canções, as do vento beijando as peles contentes no silêncio. Berço da paz e da reconciliação do amor. Plenitude respirada pelo todo dos corpos, dos frutos e dos abraços sequiosos dos astros mais longínquos. Harmonia incomensurável feita com a escassez completa da pele terna, a mais pura!

Maio 2015
Eduardo Aleixo

Tudo impermanece...


Tudo impermanece !
Menos a Alma ...
( Que... não esquece...)............................

Eduardo Aleixo
( em todos os tempos e lugares )

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Chuva fria na incerteza do dia



Chuva fria na incerteza do dia
Diz a minha alma que está à janela por detrás das vidraças
Do tempo suspenso
Nas ruas do mundo somos figuras sombrias
Rios
Com árvores de braços despidos nas margens
Com saudades do sol
A chuva cai fria na incerteza do dia
A minha alma está triste sem saber o que fazer
E diz para si própria
Que não é vida que encha de alegria o seu corpo
Ficar assim como que sem vida o dia todo
A ver chover...


15 de fevereiro

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Conquista difícil


Conquista difícil a da liberdade da brisa e do vento
Sem dependências
Nem da própria liberdade
Asas amplas leves cheias
Abertas ao amor infinito
Fiel à memória das luzes, ternuras e sorrisos
Berço das compaixões
Já não existem ressentimentos nem mágoas...

Maio de 2015

quarta-feira, 6 de abril de 2016

É manhã

É manhã.
Está dia inteiro de sol.
Céu azul puro.
Deus já fez a sua parte.
Vou fazer a minha:
juntar mais beleza ao dia
com bondade, amor, justiça
e alegria.

6 de abril

domingo, 3 de abril de 2016

Dois poemas

1.

................................................
......................................................................................................... E fez-se um silêncio tão grande ............
que nem o mar se ouvia
em frente do mar !........


2.
Do Sonho
Azul...
apenas
ficou
a linha
do horizonte...
.

5 / 2015

Eduardo Aleixo