Fome e sede da expressividade firme mas serena do silêncio,
voz insuspeita do inefável perfume de todas as rosas,
do afago fresco das brisas sobre os cabelos das ervas perfeitas,
da harmonia e plenitude dos abraços sem espaço e sem tempo,
onde não há palavras como deve e haver e ter e ganhar e competir,
mas apenas a clareira dos bosques onde nos sentamos à beira dos regatos
e aguardamos o canto das aves para de novo partirmos,
mais leves, mais fraternos e mais amorosos...