segunda-feira, 27 de maio de 2013
A minh'alma
A minh'alma
cansada,
está zangada,
por ver-se incapaz
de desfazer
tanta laçada!...
Mas não tarda
vem comigo
remoçada,
de mão dada,
entoando a canção
da madrugada!...
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Ficha biográfica
Foi algo que do céu caíu
Envolto nele vim eu
Que notícias de Infinito
Que anos perdidos de céu
Foi ilusão pretender
Ser dono do paraíso
Contar histórias encantadas
De noites sem amor e sem riso
Rãs concertando nas águas
Estrelas acenando nos céus
Mil sonhos nos meus cabelos
Meus olhos cobertos de véus
Foi algo que do céu caíu
Envolto nele vim eu
- Onde estão as minhas vestes?
- Nem na terra nem no céu!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O regresso do sol
O sol que o poema não descreve
está nas sombras
que abandonam as cidades
e vão implorar
os afagos do mar.
As árvores,
onde os melros cantam
e observam os cães felizes brincando sobre as ervas,
estão contentes
por causa das sombras
agora ridentes.
Mergulhados nas águas
saudemos o sol
que o poema não descreve.
Lisboa, 18 de Abril 2013
( Foto Net )
está nas sombras
que abandonam as cidades
e vão implorar
os afagos do mar.
As árvores,
onde os melros cantam
e observam os cães felizes brincando sobre as ervas,
estão contentes
por causa das sombras
agora ridentes.
Mergulhados nas águas
saudemos o sol
que o poema não descreve.
Lisboa, 18 de Abril 2013
( Foto Net )
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Rebentam melodias novas
Há silêncios intensos,
com muitas conversas dentro...
Cá fora fico à espera...
Não sei o que vai acontecer!...
Mas já tem acontecido
que destas conversas,
parecidas com a afinação das teclas do piano
ou das cordas do bandolim
rebentam melodias novas...
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