sábado, 7 de junho de 2014

Cálice sublime do amor.


Rufar do tambor na pureza do ar entre as pedras ancestrais
Languidez intemporal da voz do búzio no acordar dos campos e do mar
Cordas musicais do cosmos
despertando os neurónios adormecidos

no coração dos homens
Eira de trigo
onde repouso o meu rosto
sedento de paz
e de palavras sábias
Mãe-Terra, alimenta-me as raízes
e faz com que o sangue quente do meu corpo
suba
e seja recebido em festa
pela cálice sublime do Amor ! 

Março, celebração do equinócio da Primavera,
Cromeleque dos Almendres - Alentejo

7 comentários:

Graça Pires disse...

Pedras ancestrais. Voz do búzio. O cosmos e sua música. A eira com o trigo. A Mãe-Terra. Tudo num poema que é quase um hino de amor ou uma prece. Tão belo, meu amigo Eduardo!
Um beijo.

Rita Freitas disse...

Bonitas e intensas estas palavras com sentimentos sublimes.

Bjs

Rita Freitas disse...

Bonitas e intensas estas palavras com sentimentos sublimes.

Bjs

Rita Freitas disse...

Bonitas e intensas estas palavras com sentimentos sublimes.

Bjs

rietske disse...

Intensas e profundas as suas palavras... grata!!!! a experiência é para repetir ;) até breve amigo

Unknown disse...

Até breve, amiga.Um novo Ano feliz.Abraço.

Parapeito disse...

Mãe-Terra, alimenta-me as raízes
e faz com que o sangue quente do meu corpo
suba
e seja recebido em festa
pela cálice sublime do Amor !
Sublime bom Eduardo ****