quinta-feira, 26 de novembro de 2015

LUAR DE NOVEMBRO



Leve é o brilho da lua redonda  no céu puro da noite de Novembro.
Leves
são os fios invisíveis
que me ligam
aos seres amados  do mundo,
insensível à beleza
e cheio de guerras e de ódios.
Com leveza olho para o céu
e acoito-me no regaço da lua
como uma criança sem culpa.

Eduardo Aleixo

Noite de lua cheia de Novembro



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Como se fosse uma melancolia


Longe muito longe como se fosse uma melancolia
ouço uma melodia
semelhante ao farfalhar das folhas do outono nas tardes plácidas
ou ao roçagar das penas das asas dos pássaros antes de se amalharem para dormir no colo dos ramos das árvores...
Eduardo Aleixo
Em todas as datas e lugares

domingo, 22 de novembro de 2015

Sol de Inverno


Peço energia nova ao sol que ilumina as palmeiras
e os ramos das árvores
onde os pássaros cantam
e se despedem das folhas
que caem...


20 de Nov.
Manhã.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Licor de sol


De vez em quando tenho saudades deste poema:

Fome e sede de manhã.
Licor de sol.
Frescura de brisa nos caminhos da alma.
Talvez porque envelheço
e saturei as gorduras da noite,
quero ser erva.
Amanheço.
In " As Palavras são de Água"
Chiado Editora

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Presença viva


Quando algo pousa, de repente,
em tua mente,
como se fosse uma ave inocente...
É uma presença viva,
estranhamente urgente,
( que viajou no tempo...)
... e não mente...
Eduardo Aleixo
( em todas as datas e lugares )

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Independente...


Independente do tempo
E do vento...
É a luz que vem de dentro.

Eduardo Aleixo
( em todas as datas e lugares )

sábado, 7 de novembro de 2015

Por que...


Por que andas à procura por fora
Se está tudo dentro de ti?...
Eduardo Aleixo
( em qualquer data e em qualquer lugar )

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

No silêncio profundo da noite

No silêncio profundo da noite
tento ouvir o som do relógio verdadeiro:
- as pancadas do meu coração!...


Eduardo Aleixo 
( em todas as datas e lugares)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Regresso sempre


Regresso sempre ao bote longínquo
deslisando sobre as águas
onde as estrelas se reflectem
e aprendi a escutar as vozes inesqueciveis do silêncio...

( em todas as datas e lugares)