Palavras plenas,
só as da terra, do sol, e do mar,
e do choro, e do riso,
e da manhã, e da noite.
Sonho real, como as flores e os frutos,
e as sementes, e as folhas caídas e pisadas no chão,
e as mãos abertas com dedos com fome de amor e de vida sedentos,
só as palavras que cheirem a vida e a morte,
a lembrança e a esquecimento,
e a desejo de intemporalidade,
e saibam ouvir os búzios,
cujos segredos procuram escutar por entre as rochas e penhascos
nos caminhos que se confessam destinados ao amor infinito!.....
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Maio de 2011
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" Caminhos do silêncio"
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Foto Net
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Poema reconstruído
11 comentários:
e bem... com a companhia da alcachofra do que vale.
E um beijinho de gostar de ler.
A calma em dias agitados...
Eduardo
Como sempre profundo o que escreves e eu fiquei sem palavras para te comentar, deixo:
Despidas...obscuras escorrem no silêncio das mãos
Por vezes inúteis...sombras e sangue...esquecidas
Castradas e amordaçadas...são amor e dor...são ilusão
São os gestos e as sombras...os lamentos e feridas
E um beijinho
Rosa
Olá Eduardo!
Linda postagem...Um poema sublime!
Parabéns..Gostei!!!
Abraço
Lourenço
grandes confissões!
continuo em tratamento, à espera...
beijinhos
Palavras plenas de boa poesia. Palavras que nos convidam a ler cada uma como se fosse a primeira vez...
Um beijo, Eduardo.
...que haja sempre fome de amor.
brisas doces*
pois, e que palavras!
beijo
Adoro estas tuas palavras plenas! Beijo.
Achei este blog por acaso, atraído pela imagem deste lindo cardo. E que belas surpresas encontrei, parabéns por seu talento!
Ainda bem que gostou, amigo, Flavio. Seja bem vindo
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