Pontes destruídas
Caminhos abandonados
Destinos
Que são sombras
Ilhas
Na ilha
Espreitando outras sombras
Nas areias do outro lado!...
.
Separando as sombras
Água vivas
E muitos barcos vazios
Com remos à espera
E pássaros incansáveis
Cantando a melodia dos abraços
Entre as margens!...
.
In " Os caminhos do silêncio "
.
Foto Net
10 comentários:
Olá Eduardo,
Bridaste-nos com um poema que mto tem para refletir. Os barcos à espera das areias das outras margens, serão destinos, futuros traçados? Poderão ser quimeras? Poderão ser as linhas da vida?
Os pássaros que incansáveis chilream abraços... serão os abraços dos dias que incansáveis vão e vêm? serão as ondas do mar... o ciclo da vida?
Muito bonito este teu poema...
há sempre o outro lado... da questão!
abraço
barcos com remos de mágoas
e
quiçá alegria
belissimo poema aliado a uma foto muito boa.
um beij
Estamos em sintonia, Eduardo. "Um remo parado significa uma espera"...
Gostei muito do teu poema. Um beijo.
Voce escreve muito bem! Parabens.
apartedemim.blogspot.com
Cristiane
A melodia dos abraços está na margem, pois irá tomar lugar nos barcos ancorados que breve rumarão a seus portos.
A garganta em tons baixos expressa a voz
Os barcos rumarão com destino à sua foz
O rumo é a luz inalcansável
Mas que o toque, se for belo
Torna a viagem tão vulnerável....
LINDOOOOOOOOOOOOOOOOO
Inspirador
Bjgrande do Lago com amizade
Meu querido Eduardo
Como sempre nas entrelinhas se encontram as linhas e nos cais ficam os abraços e nos barcos viajam os sonhos.
Deixo um beijinho
Rosa
Abraços entre margens
esperas que nos esperam
em caminhos de silêncio falado
correndo pelas aragens
destinos que revelam
melodias de sentido fado...
ou quicá...melodia doce
como esta que aqui me trouxe :)
beijo e abraço na amizade presa por um laço
(quanta saudade tinha de te ler
hoje foi dia de o fazer! fica no teu melhor estado, entre este azul bordado com poema enfeitado...sempre que der te visitarei, pois não esqueci, que teu carinho já levei!!)
Todos temos um barco que nos espera. Está ancorado e aguarda que se lhe corte as amarras e rume a seu porto.
Por vezes cabe-nos o saber ou não remá-lo evitando o desgaste do caminho.
Bom fim de semana
beijinho da Gota
Eduardo, outro poema singelo, significativo e enlevador!
Nestes "caminhos do silêncio" os poemas marcam uma alma sensível, de demonstração surreal e afectiva com tudo que o rodeia!
Era bom que as pontes não fossem destruídas, para não deixarem os barcos parados. É urgente a união que dá a força, que nos ensina o caminho...para que nos fim os abraços sejam reais.
Abraço, Nela
:))
Sempre bom chegar À Beira de Água...
Mais um belo pedaço do Eduardo...
Generoso na sua partilha...
Que fique a esperança que de novo os remos possam remar contra ventos e marés.
brisas doces para si.
e bem-haja pela brisa doce que deixa no Parapeito*
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