quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fome e sede

Fome e sede da expressividade firme mas serena do silêncio,
voz insuspeita do inefável perfume de todas as rosas,
do afago fresco das brisas sobre os cabelos das ervas perfeitas,
da harmonia e plenitude dos abraços  sem espaço e sem tempo,
onde não há palavras como deve e haver e ter e ganhar e competir,
mas apenas a clareira dos bosques onde nos sentamos à beira dos regatos
e aguardamos o canto das aves para de novo partirmos,
mais leves, mais fraternos  e  mais amorosos...

7 comentários:

Unknown disse...

Olá Eduardo,

Passei por aqui e deparei-me, como sempre, com bonitos poemas...

Um bem haja amigo!

Abraço

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Eduardo

Comentar o BELO...,é impossível, e este poema é IMENSO.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Baila sem peso disse...

Fome e sede na dança
do sentir...
o corpo, instrumento
de som e cor e sabor...
no silêncio do beijo amado
ao Universo igualado...
Fome e sede de Amor
do regaço multicolor...

...muito bonito o teu dizer...
uma fonte (poesia) que dá prazer
dando de comer e beber! :))

Abracito, virtualmente roubado
na simplicidade de ser,
e neste espaço publicado :)

(continuo as minhas férias...vou passeando por aqui e ali, sempre que não há esperas...)

maria joão moreira disse...

Muito bonito. Foi bom encontrar este espaço... hei-de voltar!

GarçaReal disse...


Se as vozes do mundo falassem em uníssono e coordenassem sentimentos belos e positivos, " a harmonia e plenitude do beijo" teriam o sabor da beleza e o perfume das rosas brancas banharia nossos sentires.

Belo

Bjgrande do lago

tb disse...

da essência da vida...
beijinho.

CamilaSB disse...

A vida seria bem mais harmoniosa se « não existissem palavras como o deve e haver e ter e ganhar e competir » poderíamos dar as mãos,
em sonhos multicolores...
Eduardo, é sempre gratificante passar por aqui e ler o sublime - nas suas palavras!
Um beijinho com amizade e estima!