Olhos postos no céu esperando o risco ígneo das pedras do reino infinito desconhecido
no horizonte limitado da atmosfera envolvente....
no horizonte limitado da atmosfera envolvente....
Baixo o meu olhar para as folhas das árvores ciumentas da minha atenção.
E no chão outros olhos me olham:
os do meu cão,
que dizem:
- Por onde tem andado a tua afeição?!
Atrás do banco onde estou sentado na noite ventosa
as águas do Guadiana onde as estrelas se reflectem
continuam a sua viagem indiferente
em direcção ao regaço do mar....
Mertola, 13 de agosto
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