A poesia como a vejo e sinto
Não explica, nem gosta de explicações.
Ela é , simplesmente.
Insinua.
Dança no arame tenso em cima do abismo
E brinca com a morte
Que respeita, mas não teme.
A poesia como a sinto
Não é intelectual.
É apenas água.
Que bebe água das fontes do amor
E a poe a correr nos caminhos
Que vão dar aos corações...
Sem explicações...
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Eduardo Aleixo
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2014