domingo, 18 de maio de 2014

Da criança que nunca morre...

Espaço onde existe a luz
Apelo de barco
Ou palco de dança
Espaço onde o tempo é outro
Lago de águas límpidas
Com sol nos olhos
Vestido de brisa
Tudo de bom e de contente

Está para chegar
A cama de cambraia pronta
Para o noivado das mansas rolas
É das clareiras com sol e brisa nos bosques doces
Que falo
Da criança que nunca morre
Mesmo velho de barbas brancas
É pássaro leve
É correnteza de riacho
Eis o rosto do poema
A pátria da poesia
Que me habita

Eduardo Aleixo 

4 comentários:

Graça Pires disse...

A poesia que te habita é como a água que corre por montes e vales até chegar, límpida, à sede de quem a lê. Maravilhoso poema de quem possui no olhar a inocência dos sonhos...
Um beijo, meu amigo Eduardo.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

ternura e limpidez no corpo do poema...

:)

José María Souza Costa disse...

Olá.

Para você, os meus sentimentos carinho.
Meus desejos de um tempo de harmonia e contentamentos.
Abraços.

Fá menor disse...

Que haja sempre uma criança em nós! :)

beijinhoS