Espaço onde existe a luz
Apelo de barco
Ou palco de dança
Espaço onde o tempo é outro
Lago de águas límpidas
Com sol nos olhos
Vestido de brisa
Tudo de bom e de contente
Está para chegar
A cama de cambraia pronta
Para o noivado das mansas rolas
É das clareiras com sol e brisa nos bosques doces
Que falo
Da criança que nunca morre
Mesmo velho de barbas brancas
É pássaro leve
É correnteza de riacho
Eis o rosto do poema
A pátria da poesia
Que me habita
Eduardo Aleixo
4 comentários:
A poesia que te habita é como a água que corre por montes e vales até chegar, límpida, à sede de quem a lê. Maravilhoso poema de quem possui no olhar a inocência dos sonhos...
Um beijo, meu amigo Eduardo.
ternura e limpidez no corpo do poema...
:)
Olá.
Para você, os meus sentimentos carinho.
Meus desejos de um tempo de harmonia e contentamentos.
Abraços.
Que haja sempre uma criança em nós! :)
beijinhoS
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