quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A respiração das pedras

Há o momento
De rasgão aberto
Na saia do Tempo
Em que disponíveis
Sem o sabermos
Sentimos a respiração das pedras
E as carícias do vento!...
São as musas?
Eu diria:
Não sei o que aconteceu!
Só sei que as velhas palavras
Cantam de um modo diferente
Como se dissessem coisas novas!...
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(Reedição )
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Foto minha

10 comentários:

Unknown disse...

Olá Eduardo,

Lindo este poema...
tantas vezes que ouvimos as mesmas palavras, os mesmos sons e há um dia em que um "clic" se manifesta, e tudo respira à nossa volta! E tudo nos parece diferente... até mesmo as frases, até mesmo a voz que ouvimos diariamente... Rodopiamos, dançamos ao sabor do vento, ao sabor da tranquilidade, da felicidade momentânea...
Ao sabor da maresia desse clic instantâneo!

abraço

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

um poema lucido e bonito, tambem concordo contigo.

por vezes as velhas palavras, renovam-se e ficam novas...

beij

mundo azul disse...

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As velhas palavras, vestidas de novas emoções... Bonito poema!


Beijos de luz e o meu carinho...


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Baila sem peso disse...

"...a respiração das pedras
e a carícia do vento!"
Um poema com encanto
que canta a trova do Tempo...
uma veste que nos veste!

(ando meio fugida, porque assim quer a vida...mas vou tentando sempre estar presente, sempre que o tempo consente...obrigada pelo teu carinho sempre!)

boa semana Eduardo!!
beijos de muito carinho

gota de vidro disse...

Sabes, por vezes fico em silêncio num qualquer sitio da natureza que abunda perto desta zona. Penso, sinto e medito...
Oiço a respiração das pedras, o som da natureza o passar lento da brisa que afaga o rosto.
Oiço palavras antigas, ditas e reditas de geração em geração.

Quando regresso trago Paz de Espírito...

Bjitos da Gota

Bonita a foto

utopia das palavras disse...

Em cada respirar de ti e de cada um, revestem-se as palavras de outras cores e assim as vamos sentindo...!

Beijo, poeta

Paula Raposo disse...

Gostei da sensualidade deste poema...beijos.

Manuela ramos Cunha disse...

Eduardo, estive de molho com gripe há mais de uma semana e ainda "fungo", mas, aqui vim hoje - porque gosto de dar e receber "miminhos" - e, econtrei-os: no vento que aqui sopra e nas pedras do caminho que como fazendo parte da natureza, respiram e nos dão o odor necesário a nelas nos sentirmos bem em caminhar...

E a vida é isto: valorizarmos o que nos rodeia e deixarmo-nos embalar no perfume de odores novos que nos fazem erguer e ter a esperança no que ouvimos de novo...

Beijo Nela

gaivota disse...

as pedars respiram... claro que sim! vivas e andantes!
beijinhos

Agulheta disse...

Amigo Eduardo! Sempre nos deixamos embalar nos silêncios e maravilhas em torno de nós...adorei ler.
Beijinho e tudo de bom