segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Porta do amor

Bate à porta do amor, amor,
Que sabes da solidão
Do ventre da terra
E tens o coração
No centro da noite...
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In " As palavras são de água "
-
Foto minha, de S. Tomé

12 comentários:

utopia das palavras disse...

Quando se ama a terra
enexistem portas
no coração!

Terno, Eduardo!

Beijo

Aníbal Duarte Raposo disse...

Bonito poema em dia de namorados, se é que tal existe.
Abraço

Graça Pires disse...

Muito belo, Eduardo! Ter o coração no centro da noite e fazer dele a sua casa. As flores são lindíssimas. Um beijo.

Anônimo disse...

tão pouco para dizer tanto. um dia, ainda hei-de ter este livro. um grande beijinho.

Anônimo disse...

só agora reparei que tem aqui a foto da capa da antologia entre o sono e o sonho. também entrei :) estão lá dois poemas meus, se quiser ler. eu vou agora buscá-la para ler os seus :)*

Manuela ramos Cunha disse...

Creio que as portas andam enferrujadas - por isso não abrem - quem sabe se bater ao de leve nos trás surpresas?

Nela

Paula Raposo disse...

É belíssimo este poema!!
Beijos.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

curto e bonito.
a foto muito bonita também.
beij

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Eduardo

Neste pequeno verso...um mundo de palavras...de sentires.

Beijinho com carinho
Sonhadora

tulipa disse...

Eduardo
Bela foto, lindas flores.
Palavras doces as tuas.

Convido-te a visitar os meus blogues; num deles verás como é bom sonhar e no outro verás o meu recolhimento.
Fotos minhas, as do recolhimento, num lugar simples, mas muito zen, com paz e silêncio, no meio do Alentejo.

O recolhimento deve-se ao vazio a que a minha vida chegou...
Um pouco como a vida de muitas outras pessoas, que é um vazio imenso, só que cada qual ocupa o vazio de formas bem diferentes.
Mas, nestas idades, é o mais normal, o vazio da vida das pessoas; os filhos cresceram e foram fazer a sua vida e nós, Mães ficamos sós...

Alguém escreveu:
nós mulheres, fomos educadas para doar, dividir, servir, ajudar, sustentar.
SIM, mas já passou o meu tempo de doar, dividir, servir, ajudar...
Ainda o faço com os meus netos, mas eles são dos pais e eu fico com os restos que sobram, para mim...muito pouco ou nada...

Nem sempre formar uma família e vê-la crescer, nos dá muito orgulho...
Emociona e chora-se muitas lágrimas, acredita!
Fica bem com as tuas poesias.
Beijinhos.

GarçaReal disse...

Tão belo e tão suave que embala o coração e alimenta a alvura da alma.

Bjgrande do Lago

Eli disse...

Terá portas, o amor?!

Talvez nós queiramos colocar-lhas, mas ele desbrava tudo!

:)