É luz a música dos pássaros
No teclado dos ramos
Ou nas folhas dos plátanos.
Que poema descreve
O cantarolar do riacho
Na garganta das pedras
Ou que palavra
No silêncio das noites de Agosto
A catarata das águas
Sobre os seixos da vazante
E as montanhas de xisto
Vestidas de silêncio
E eu deitado na tenda
Com todos os sonhos do mundo
Nada sabendo da vida
Deleitado na música das águas
Com a lua mexendo nos bicos dos cerros
E sem saber
Que esta música
E este silêncio
Ficariam para sempre no meu coração!...
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In " Os caminhos do siêncio" -a publicar
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Foto minha tirada em S. Tomé.
15 comentários:
Os silêncios, em geral, saram-nos as feridas dos ruídos, assim como outras, excepto a quem é ruidodependente.
Nos caminhos de silêncios jazem mortos ruídos, enterrados em quais cemitérios de nada, e vivem calmos sonhos ou ideais.
Foi bom ter chegado aqui, a este maravilhoso poema.
Meu querido Eduardo
Quase dá para sentir esta brisa leve com que escreveste este poema.
Ainda há Paraísos...temos que os procurar.
Beijinho
Rosa
Amigo Anónimo, obrigado pelas suas palavras e seja bem vindo, mas gostava que para a próxima, mesmo como Anónimo, dissesse o seu nome. Um abraço
Amigo Eduardo.
Adorei o poema em que o silêncio nos trás a paz da natureza em cada silaba.
Beijinho e tudo de bom
...o que leste maria lobos??
...li...brisas doces
adorei**
um abraço e brisas frescas que está muito calor*
A luz. A música. O silêncio. E todos os sonhos do mundo alojados no coração. Um belo poema, amigo.
Um beijo.
está tudo dito! e a imagem é magnífica...
beijinhos
E que belo deve ser estar deitado na tenda, a sentir a mistura dos sonhos com o silêncio do ambiente...
E que belo deve ser estar deitado na tenda e sentir o doce cantar que ao longe se deixa ouvir da bela água corrente...
Assim é o belo do teu poema com o belo da tua foto
Bjgrande do Lago com muita amizade
Olá amigo, fiquei aqui, parada a saborear esse silêncio que vale ouro assim como o poema. Adorei. Beijos com carinho
Eduardo, muito e muito lindo este poema!
Todos estes ruídos magníficos e naturais, que nos enchem o coração e se gravam como rochas dentro de nós!
Até...me estou a imaginar dentro deste cenário chilrreante... da cascata refrescante para a alma, covidando-nos a esquecer este mundo, para penetrar no mundo real dos nossos sonhos, (quer existam ou não!) em que a ausência dos mesmos, faz a diferença!
Gostei muito, particularmente.
Abraço da Nela
LIndo e é este silêncio qu tantas vezes procuro...obrigado pelos momentos. Jhs
silencio. água. musica e a saudade que ficou.
gostei muito do poema e da foto.
obrigada!
beijinho
pureza de um gosto
além de ser agosto
é encantador viver assim
com a natureza a cintilar
por dentro dos silêncios
numa enchente de puros sons
a ficar como secreta oração.
um abraço Eduardo.
Deixa-me ficar aqui esta noite, no silêncio das estrelas,no sussurrar do riacho.Prometo não incomodar os pássaros.
Que espectáculo de poema!! Eu super adorei ler isto!! Beijinhos fofinhos!!
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