segunda-feira, 13 de maio de 2013

O regresso do sol

O sol que o poema não descreve
está nas sombras
que abandonam as cidades
e vão implorar
os afagos do mar.

As árvores,
onde os melros cantam
e observam os cães felizes brincando sobre as ervas,
estão contentes
por causa das sombras
agora ridentes.

Mergulhados nas águas
saudemos o sol
que o poema não descreve.

Lisboa, 18 de Abril 2013

( Foto Net )

2 comentários:

Agulheta disse...

Olá Eduardo! Saudemos o sol,a poesia o mar,e tudo que mexe com os sentimentos.
Beijinhos

Parapeito disse...

o sol anda meio ressentido...
saudemos pois então o sol...que o poema esse já nos aquece****