Sem o saberes
Aproximei-me da tua porta
E sem o saberes entrei no teu jardim.
Fiquei a olhar para as flores
E vi como elas são a imagem e semelhança do teu rosto.
Curvei-me sobre a terra
E pus-me a trabalhar as tarefas que deixaste interrompidas.
Colhi algumas flores, que deixei à tua porta.
Depois... saí silenciosamente,
E afastei-me a sorrir,
Contigo dentro de mim...
Lisboa, 5 de Dezembro
Foto Net
7 comentários:
Lindo poema...carinho anônimo, cheio de ternura!
Bom dia
Beijo
Aqui está o que eu gosto...palavras tão simples, tão leves mas que nos enchem e aconchegam tanto tanto!
brisas doces bom Eduardo***
Oh Eduardo que poema lindo,
poema que atravessa uma vida. Reflexo de outras heranças que se transportam para a riqueza atual.
Flores antigas, que mantêm os traços
Belo
abraço
Admiro a beleza na simplicidade e aqui encontro sempre o simplesmente belo.
E afastei-me a sorrir :)
Bjs
Leve, belo e intenso o seu poema! Sublime como o amor que dele emana. Bj Ailime
Violeta, amarelo, vermelho
Branco, todas de suave cetim
Cores lindas entregues por ti
A palavra com carinho singelo
Sem o saberes, a sorrir
Em perfume suave, chegou até mim...
...é claro que o gesto é profundo
e pertence a todo o mundo!!!
E todo o mundo a recebe
Todo o mundo dela bebe...
A poesia com simplicidade
mora na nossa mocidade!! :)
Muiiiito lindo! Obrigada!
Beijinhos amigo Edu
e voltei a ler...e voltei a gostar tanto tanto.
abraço*
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