segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

E foi assim que me fiz árvore!

A princípio era só céu!
E foi por isso que não deu

E zanguei-me com o céu!

Depois passei a ser só terra!
E foi por isso que não deu
E zanguei-me com a terra!

Finalmente, a pouco e pouco, 

céu e terra deram-se as mãos fraternas.

E foi assim que me fiz árvore,
a crescer dentro de mim...
Lx e Mértola, 6 de Janeiro 2014

12 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Muito bonito, Eduardo!

Fernando M.S. Silva Fernandes disse...

Uma sensibilidade requintada, Eduardo! O meu sincero apreço.
Um abraço,
Fernando Fernandes

Fernando M.S. Silva Fernandes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
tb disse...

e foi um assim que nos tornou ramo, talvez da mesma árvore crescendo dentro de nós.
Que belo Poema, amigo!
Beijinho.

Rita Freitas disse...

Lindíssimo!
Poucas palavras mas com grande significado.

Um abraço e um feliz ano 2014

Rita Freitas disse...

Lindíssimo!
Poucas palavras mas com grande significado.

Um abraço e um feliz ano 2014

Rita Freitas disse...

Lindíssimo!
Poucas palavras mas com grande significado.

Um abraço e um feliz ano 2014

Manuela ramos Cunha disse...

O desejo de se acabar com as "zangas", é mesmo o que tu dizes: primeiro questiona-se de um lado, e, depois de outro, ao fim...e ao tempo, tudo se resolve de forma fraternal!

O homem faz várias experiências na vida, e, umas são objecto de derrota, e outras de glória, o importante é mesmo sabermos anotar dentro de nós as diferenças e com elas crescer...

Bonita postagem.
Abraço

Manuela ramos Cunha disse...

O desejo de se acabar com as "zangas", é mesmo o que tu dizes: primeiro questiona-se de um lado, e, depois de outro, ao fim...e ao tempo, tudo se resolve de forma fraternal!

O homem faz várias experiências na vida, e, umas são objecto de derrota, e outras de glória, o importante é mesmo sabermos anotar dentro de nós as diferenças e com elas crescer...

Bonita postagem.
Abraço

Parapeito disse...

que bom que era se fossemos todos ramos da mesma árvore...eu escolhia esta...brisas doces bom Eduardo****

Graça Pires disse...

Gosto que sejas árvore. Crescem para o céu embora estejam na terra. E têm verticalidade...
Um beijo.

Unknown disse...

Olá Eduardo,
Encontrou-se o equilibrio entre o céu e a terra... fez-se o poema, nasceu do enraizamento das zangas de não querer um só elemento.
Ser árvore ... o equilibrio entre os elementos vitais.


Lindo este poema...

bjo