segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Chegada do poema

É uma inesperada ideia, que irrompe do nada!
Um sopro,
Um acenar na bruma,
Um balancear de folha,
Um afagar de brisa,
Uma tremura de água,
Um trejeito de ombro,
Um sussurrar de anca,
Um barquinho no olhar...
Não sei explicar!
Batem à porta!
Quem é?!
Vou abrir.
É o poema
Que entra, a sorrir....
-
In " As palavras são de água "
-
Foto Net

14 comentários:

Unknown disse...

Olá Eduardo,

Gosto de ler-te porque além de escreveres bem e de eu gostar do teu registo tens cuidado estético com as imagens que acompanhas os teus poemas...
Mais uma vez, para não destoar, uma linda imagem...de céu cavado que aos 3 dias fica molhado... como a folha está recortada em forma de coração... a minha imaginação leva-me a crer que...

Céu cavado aos 3 dias molhado... de chuva de amor!

Em relaçao ao poema, já o conheço e é sublime... doce... meigo...terno... um poema a sorrir... uma alma a florir quando o escreve... a poesia está de parabéns!

Ao poeta um abraço

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Eduardo
Para que é Poeta...mesmo, é fácil.

Batem à porta!
Quem é?!
Vou abrir.
É o poema
Que entra, a sorrir....
-

Maravilhoso

Beijinhos
Sonhadora

Maria P. disse...

E chega bem...

Beijinho*

gaivota disse...

a sorrir... numa folha em coração!
beijinhos

Paula Raposo disse...

É uma doçura este poema! Linda a foto que escolheste. É mesmo o poema a chegar...
Beijos.

Anônimo disse...

Mas por que é que eu não nasci poeta para dizer assim estas coisas tão bem ditas!
Ora, não importa, digo outras sem jeito, mas digo...

Gostei, bjs.
Laide

VASCODAGAMA disse...

Poema a sorrir.....
faz vibrar a alma....

MARAVILHOSO

VOU VOLTAR

Fá menor disse...

É tão bom quando o poema assim entra a sorrir! :)

Beijinhos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

terno.
com poucas palavras se disse muito.
beij

CamilaSB disse...

«É o poema que entra a sorrir :)»
como «barquinho» que desliza
no mar...nas águas mansas...
poeta a navegar «afaga a brisa»
com um doce «olhar» e nasce
o poema sublime como uma folha
em forma de coração, acenando
na árvore com amor.

Amigo Eduardo, as suas palavras
têm a ternura de quem guarda
um segredo de uma pequena
Joaninha que continua...e só a si
o revelou. Obrigada pelo original comentário, gostei muito! (a história continua...) um grande beijinho!

Maria Ribeiro disse...

EDUARDO: quando a ALMA vira poema, este entra ...e sai, sem qualquer problema!
BEIJO DE
LUSIBERO

utopia das palavras disse...

Manso na tua boca
revolto nos teus dedos
como lamento
ou exaltação
exorcisando os medos
sustento
dessa alma
perene, limpa
como se foras anjo!

Beijo meu poeta

**Viver a Alma** disse...

Juro que passei por aqui e deixei um comentário.
Não sei o que aconteceu...se calhar não foi bem vindo...ou se calhar também não seria para deixar outro no meu canto...quem sabe?
Erro? engano?
Deixo um gesto sereno de sempre e saio como o final de um poema.

Om Shanti
M.

Parapeito disse...

...é sempre bom abrir a porta ao poema que nos sorri e nos faz ...sorrir.
Brisas mansas***