No fim sem fim dos caminhos fatigados
Surpresa e dolorosamente renascidos
Nos interstícios das rochas
Nos becos labirínticos das grutas
Nos recantos espinhosos dos conflitos
Brisas subterrâneas sibilinas
Pétalas de esperança,beijos, carícias, aromas
Para além das curvas sombrias dos túneis
Tão longo o caminhar em direcção à sinfonia das ondas!
Como não sorrir sequioso
Para o sorriso materno da manhã
Ou deitar-me no colo das areias despidas
Mas tão cheias à beira do mar!?
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Lisboa, 13/9/2010
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Caminhos do silêncio
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Foto minha