quarta-feira, 1 de junho de 2016

Quero a leveza


Quero a leveza à beira do silêncio
Mente quase inexistente
Tudo se ouve
Puro e inocente
O cantar suave dos pássaros
O rumorejar da brisa
O farfalhar das folhas
A canção das águas sobre as rochas nuas de xisto
O palpitar dos seres que despertam
Ou adormecem
O ruído silencioso dos passos
Nas redondezas da casa onde sonhas e moras
Quem bate ao de leve nos vidros da janela
Ou se senta sem licença dentro do teu coração
para te segredar como voz angelical
que esta sublime canção
É o poema que chegou?....

Eduardo Aleixo
Em todas as datas e lugares
Foto Net

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