A águia sobe cada vez mais alto,
em seu voo descobre os quatro cantos da Terra.
De súbito, no meio do céu,
quebra-se o voo,
debatem-se suas asas cansadas,
a águia cai.
Mas o vento, agitado pelas asas,
continuará voando para além dos séculos.
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In, POEMAS DE LIBAI
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Nota: este poema data de 745 e foi dedicado a Li Yong ( 678 - 747 ), grande calígrafo, na altura governador de Beihai, na actual províncioa de Shandong.
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Foto Net
6 comentários:
Lindo! Chega uma altura da vida em que o nosso voo pela vida chega ao seu termino e as nossas asas deixam de bater. É o ciclo da vida.
Bom fim de semana
beijinhos
Maria
Eduardo,
Gostei de ler o poema... para além deste, existe um ensinamento! É isso que aprecio nos orientais... o paradigma da montanha: Há sempre algo para lá da montanha...
Achei muito interessante a nota... torna o poema numa relíquia poética!
Bom fim de semana
bj
Por vezes somos idênticos ao voo da Águia...Voamos muito alto, depois as asas perdem força e o voo termina abrutamente...
Bonito
Bom domingo
Bjgrande do Lago
Onde é que você foi desencantar este belo poema de quase 1500 anos?
Um forte abraço para si.
tão antigo....e ainda bem actual.
grande pesquisa!
beij
Meu querido Eduardo
Uma mensagem sempre actual...verdadeira.
deixo um beijinho e agradeço o teu carinho de sempre.
Sonhadora
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