segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

NATAL

( Foto, S. Tomé e Príncipe )
POEMA
-
Simples como os homens do campo.
Bonito como os chalés da cidade.
Carregado com sonhos de amor, de justiça e de beleza,
O poema cresce universal.
O poema dança
Sem cobrar bilhetes
Em cima de todos os continentes.
O poema é o sol que brilha em todos os corações,
Por que clamam todos os Invernos
Quando a Primavera se banqueteia
Em noivado de sorrisos
No regaço dos goiveiros.
O poema rosto triste das crianças
Nas cinturas das cidades
Onde o Natal chega...
Mas não encontra empregos
Para a compra de casas, de comida,
De roupa e de brinquedos!...
-
Eduardo Aleixo
-
In " As palavras são de água "

5 comentários:

Paula Raposo disse...

É muito belo este teu poema!
Beijinhos.

Agulheta disse...

Amigo Eduardo.Muito belo o teu poema,não só para a Guiné mas a todos os povos de África,onde a palavra Natal,deve ser uma miragem,onde os sonhos nunca se realizam,de tantos meninos.
Beijinho,Bom Natal em Paz e Amor
Lisa

gaivota disse...

e não encontra empregos...
um santo e feliz natal, eduardo, para todos os teus
beijinhos

mundo azul disse...

________________________________

Um poema bonito! Triste e verdadeiro...Mas, enquanto vivermos por aqui, teremos que aceitar esse nosso dia a dia feito de dualidades...


Beijos de luz, o meu carinho e um FELIZ NATAL, meu amigo!

_________________________________

VASCODAGAMA disse...

PARABENS..LINDOOOO
SO TENHO PENA DE QUE A PARTE NEGATIVA SEJA REAL...
FAÇAMOS O NATAL 365 DIAS POR ANO...

BEIJO