É como se as palavras chegassem,
não para serem lidas ou faladas:
recados de búzios alados,
pontos tricotados
nos caminhos encruzilhados
do destino,
a serem, no devido tempo,
decifrados...
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Lisboa, Fev. 2010
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Os caminhos do silêncio
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Ealeixo
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Foto Google
8 comentários:
E quanto deste tricot já pontuámos!!!
No areal se desfazem, as palavras e os pontos tricotados, quando a maré enche e esvazia os corpos cansados de caminhos e encruzilhadas.
Tudo a seu tempo... a decifrar!
Mas que execlente poema!
Também tenho uns pontinhos apanhados pelas praias da Póvoa de Varzim, há pouquinhos dias. A seu tempo virei pescar neste teu mar estas palavras tão belas e sábias.
Um grande abraço.
(a música encanta-me... ao sabor desta brisa suave...!)
Meu querido Eduardo
Muito belo poema...palavras entrelaçadas, numa bela poesia.
Beijinhos
pontos tricotados pelo areal,
sempre lindo!
beijinhos
Belas são as tuas palavras neste poema... li e deixa-me levar pelo encanto do poema.
Parabéns
Um abraço
Luis
Amizade, amor, saudade vão sair num bloco só.
Vistam suas fantasias e colem no papel.
O Brasil todo vai ser um bloco na mesma sintonia
no mesmo céu.
Carnaval vai ser o encanto anunciado e letrado
na palavra em sol maior.
Yara Corrêa Picardo
Bom Carnaval.......Beijos!
Palavras (as tuas) são marés...rendilhadas!
Fico à deriva nessas marés...quando te leio!
Beijo
Lindos o poema e a foto, Eduardo! Gostei muito. Beijos.
um poema rendilhado com uma foto magnifica.
beij
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