terça-feira, 23 de junho de 2009

Mundo Perdido - Roças de São Tomé

7 comentários:

Anônimo disse...

Pois é Rita, pode dizer-se que a imagem retrata o estado de abandono da antiga casa dos "senhores" duma das muitas roças, de São Tomé!
A produção de cacau e de café também é mínima, e resulta do esforço de gentes com amor a essa terra!
A foto diz muita coisa!
Beijos da mãe
M. Augusta

Paula Raposo disse...

Triste a foto. Beijos.

f@ disse...

Imenso beijinho

Nela disse...

Rita,

Pois é...no Ocidente morre-se de tédio! E na África morre-se de fome!
Contraditório este mundo!

Terras ricas e férteis ao abandono, com as suas casas senhoriais tristes e sós, que já viveram tempos de glória, tempos de fartura, mas também de escravatura, muita exploração dos coloniadores pelos povos nativos e o resultado está à vista nesta foto! Uma casa degradada, a quem ninguém pega para reconstruir, porque a premência é a sobrevivência.

Casas ao abandono em terras de S. Tomé, ( ou qualquer parte Africana ) são a factura de tempos idos, mal geridos, mal aproveitados, tempos enganados para quem lá viveu e os recorda com saudade.

Um beijo para ti Rita, e já agora, vocês viveram lá?

Nela

Anônimo disse...

Parece-me que a imagem fala por si e cabe a cada um de nós um comentário para si.
CF

Unknown disse...

Nela

Esta postagem é da minha filha, Rita, a ela é que compete responder. Mas como perguntaste à família toda, se nós já vivemos em S. Tomé...eu digo-te que a Rita está a trabalhar em S. Tomé e nós já lá fomos passar duas semanas faz agora um ano. Amamos aquela terra. E a minha filha, então, nem se fala...
O povo de S. Tomé, pelo que vi, não passa fome. A Natureza tudo dá.
Quanto às Roças - antigas - é verdade que eram exploradas, como dizes.
Mas agora, tantos anos passados, o abandono é completo.
Faz pena.
É apenas isso que se pretende evidenciar.
Beijinho, amiga Nela.

Clotilde S. disse...

A leitura de "Equador" e o consequente visionamento da série televisiva despertou a minha curiosidade para as Terras de São Tomé e Príncipe.

Pese embora o orgulho português das navegações e descobertas marítimas na época quinhentista, não nos podemos esquecer que, de certa forma, fomos "os pais" da escravatura, fazendo sofrer muitos seres humanos e dando riqueza a tantos "senhores".

Esta tua foto, Rita, evoca em mim dois sentimentos contraditórios.
Por um lado,uma casa em ruínas é sempre um espectáculo triste e desolador, mas por outro lado, a "morte" desta casa senhorial representa a VIDA em liberdade de milhares de pessoas. Liberdade para seres que, independentemente do credo ou da cor da pele, são nossos irmãos, almas iguais às nossas.
Obrigada pela partilha e boa estada para ti!

Beijinhos .

Clo