segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dissonâncias

Olho a maré vazia,
E vejo as dissonâncias
Que escutava
E perturbavam a canção do mar
Na maré cheia
Que as cobria !...
Deixem-me só!
Não quero companhia!...
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Junho de 2oo9
Santa Cruz
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( Caminhos do Silêncio )
Eduardo Aleixo

7 comentários:

Manu disse...

Poeta Eduardo!

Neste refúgio sou um monge
no silêncio faço a reflexão
espraio o olhar pelo longe
sinto a vida em aproximação

Boa semana. Abraço.

Lúcia disse...

E quantas vezes a canção do mar não é a única que queremos ouvir.
E conselheiro... o mar...
Beijinhos Eduardo

Paula Raposo disse...

A canção embaladora do mar. Gosto. Muitos beijos.

gaivota disse...

e mais agora, o mar mais bonito, mais lindod e se sentir e ouvir!
aos anos que não vou a santa cruz, aqui tão perto...
beijinhos

isabel mendes ferreira disse...

(.... e uma chama subiu das águas do lago,
chama ardente,
beijo quente,
rosto
gravado no xisto da montanha ao longe,
contudo, envolvente,
equidistante,
intocável...
mas estranhamente
presente....)


_____________de Eduardo Aleixo).



bom dia Poeta.

Lucília Benvinda disse...

...E neste caso o silêncio é sempre o melhor!

Estou contigo!

Lu

vquartinblog disse...

...o mar transmite realmente uma paz interior...