Não sei se é triste: ou o contrário - enigmático é de certeza. Tal como a expressão da foto. Este teu poema pode ter várias interpretações. Fico com a minha;) Beijinhos, Eduardo.
Não há como evitar lágrimas, quem tudo construiu agora só serve para olhar e ver sua destruição, como o corpo que já não obedece e se desfaz depois de tantas gloriosas lutas no cotidiano... Um abraço
Depois de uma razoavelmente longa ausência deste maravilhoso e profundo blogue, por motivos de delocações e doença, aqui venho revisitar esta internética estância em que se cultiva e bebe poesia da mais saborosa para a alma. Todos os velhos, ou quase todos, isto é, quase todos nós, têm uma horta que plantaram ao longo da vida, ou tentaram plantar, guardada em seus âmagos, de legumes ou de sonhos, que frutificaram ou se frustraram, e agora, nos descendentes degraus do já tão maduro envelhecimento, de rostos de rugas tão engelhados, relembram a saudosa horta que lhes deu sangue ou sonho, que os fez viver a caminhar até agora. Simples e tão sensível poema de velhice e invalidez em figura de rural ancião!
10 comentários:
Lindo este poema! Sim, como poderá evitá-las?
Beijos.
Não sei se é triste: ou o contrário - enigmático é de certeza. Tal como a expressão da foto.
Este teu poema pode ter várias interpretações. Fico com a minha;)
Beijinhos, Eduardo.
Um tema do qual queremos ficar ao lado. Ou de lado?
O caminhar da vida...Afinal o futuro é um enigma ...E não se pode evitar...
Bonito
beijito da gota
Poeta Eduardo!
Na memória fica a construção
de uma vida de sacrifício
no presente resta a convicção
da vida longe do desperdício
Acho que a maioria dos veteranos pensa assim: "A vida foi dura, nem sempre justa, mas valeu a pena". Abraço.
Não há como evitar lágrimas, quem tudo construiu agora só serve para olhar e ver sua destruição, como o corpo que já não obedece e se desfaz depois de tantas gloriosas lutas no cotidiano...
Um abraço
bem, eduardo, este agora vem mesmo cá para dentro... deixaou-me um brilho diferente nos olhos...
e saudade!
beijinhos
Eduardo:
Depois de uma razoavelmente longa ausência deste maravilhoso e profundo blogue, por motivos de delocações e doença, aqui venho revisitar esta internética estância em que se cultiva e bebe poesia da mais saborosa para a alma.
Todos os velhos, ou quase todos, isto é, quase todos nós, têm uma horta que plantaram ao longo da vida, ou tentaram plantar, guardada em seus âmagos, de legumes ou de sonhos, que frutificaram ou se frustraram, e agora, nos descendentes degraus do já tão maduro envelhecimento, de rostos de rugas tão engelhados, relembram a saudosa horta que lhes deu sangue ou sonho, que os fez viver a caminhar até agora.
Simples e tão sensível poema de velhice e invalidez em figura de rural ancião!
Um abraço.
Mírtilo
Triste realidade!!!
Um abraço amigo,
Lu
muito belo (embora) envolto na nostalgia do tempo.
um abraço
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