Entrega-me o teu corpo de mistério luminoso
Que desvendo como peregrino
Nos caminhos solitários do mundo!
Com minhas mãos cheias de estrelas floridas de amor,
Que a todos reune
No Templo dos deuses sem nome,
Te amo,
E não firo convenções - que não tenho -:
Sou poeta, camponês, citadino, viajante, marinheiro,
Míscaro,
Nascido do espérmen das estrelas.
Semente do céu,
Filho da Terra,
Escola sem livros,
Criança com o poder do Amor,
Dança livre de rosmano festivo,
Cobrindo os corpos juntos,
Sinfonia harmoniosa dos gestos,
As mãos entrelaçadas
No tempo sem tempo,
Antes da invenção das palavras!...
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Eduardo Aleixo
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" Os caminhos do silêncio "
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Foto da Paula Raposo, a quem agradeço ( http://porumaobjectiva.blogspot.com/ )
17 comentários:
Adoro este poema!!
Ficou tão bonita a foto, aqui. Eu é que te agradeço.
Muitos beijos.
Eduardo.Belo e majestoso as formas de falar de amor...adorei simplesmente.
Beijinho Lisa
Eduardo.
Lindissimo poema...ele fala pelas palavras que eu diria.
Beijinhos
Sonhadora
um bom poema, com uma foto muito expressiva da Paula.
parabéns aos dois.
um beij
Maravilha de poema...parabéns!!!
Adorei!
Jhs mtos
Gostei muitode visitar o blogue... nomeadamente este poema.
Um Bom Ano
Um 2010 cheio de poesia
Parabéns, Eduardo!
Um lindo poema em que as palavras se vestem de sentires.
Um abraço,
Clo
Foi um prazer descobrir este lugar e poder viajar nestas palavras...
L.B.
Um grande poema, uma excelente forma de falar de amor... sentimento.
Gostei de aqui ter estado e de ter conhecido este blog.
Votos de um excelente 2010
Luis
Lindíssimo poema, que expressa o amor sublime e humildade nas palavras.
Que 2010 continue a te dar inspiração nas palavras.
Abraços,
Lumena
"Templo dos Deuses sem nome" - mais um belíssimo poema, os meus parabéns.
Um beijo
Chris
lindoooooooooooo
lindooooooooooooooo
lindooooooooooooooooo
foto de maravilha!
beijinhos
LÍDIA BORGES
Obrigado. Quis aceder ao seu blogue, mas não sei como se faz: o acesso está tapado!
É de ficar sem palavras...
Beijinho Eduardo*
Venho deixar um beijinho... sem palavras na beleza dos gestos... o Lindo, como sempre.
Eduardo:
Belo poema, poema de universal espiritualidade, de liberdade, de adulta infantilidade, de amor espiritual ...
Serás «poeta, camponês, citadino, viajante, marinheiro». Mas também míscaro? Esse amarelado ou esbranquiçado cogumelo comestível?!
Antes da invenção das palavras talvez se fosse mais livre, ainda que menos sábio. As palavras realmente ensinam e comunicam, mas em certa medida aprisionam, catalogando, classificando ...
Um abraço.
Mírtilo
hummm- gostei- posso copiar e colar nos meus blogs?
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