O que temos em nós de assente, de verdadeiro,/
Quando passa uma rajada de vento,/
Um turbilhão de sentimento,/
Um vazio que assola todo o ser por inteiro? /
Pode ser que reste algo de permanente,/
De eterno presente /
No sorriso, no olhar, /
Ou não… /
A luz no olhar será a mesma? /
O sorriso em criança será o mesmo que em velho? /
A vontade? A esperança? A tristeza? /
Todo o sentimento que passa? /
Será passageiro? /
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Rita
5 comentários:
Talvez tudo seja mesmo passageiro, ou se vá transmutando ao longo do tempo,mas a verdade é que não temos poder em nada, nem no sentir nem na vida ou na morte
beijinhos
É um excelene poema, minha querida filha. Um beijo de saudaddes.
Belo Poema, Rita,
Fácil será dizer que a serenidade, o sorriso e a esperança, devem acompanhar-nos no dia a dia, mas a realidade é bem diferente!
Momentos doces, momentos duros, sentidos, tal como ondas do mar...
beijos
mãe
Lindíssimo poema, Rita!
O perguntar e o responder não têm limites. Todo o sentimento tem sensibilidade e permanece mesmo nas inquietações.
Um Abraço,
Lumena
talvez fique alguma coisa...
inquietações são permanentes!
beijinhos
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