1. Cidade velha - Ribeira Grande - Património mundial
Forte de São Filipe.
Sobranceiro ao mar e à antiga cidade de Ribeira Grande, lá em baixo. Capital da primeira colónia portuguesa, estabelecida por António Noli e Diogo Gomes, que chegaram a Santiago, em 1460.
As ruinas da Sé Catedral ( ao lado esquerdo da foto ) .
Devido aos ataques dos corsários e piratas ( Francis Dake, que, em 1585, a saqueou; e Jacques Cassard, em 1712 ), a capital foi transferida, em 1770, para a actual cidade da Praia .
Pelourinho.
Em mármore. Restaurado. Era o centro da antiga cidade. Ainda hoje o é, mas para a compra de artesanato e com um restaurante, onde almoçámos atum e espetadas de lulas, em frente da baía.
A igreja de Nossa Senhora do Rosário é linda, com azulejos antigos e túmulos das classes nobres no seu interior e também no recinto exterior.
Convento de São Francisco, edifício do século XVII, várias vezes saqueado pelos corsários, encontra-se parcialmente restaurado.
Rua Banana, com as casas tradicionais, cobertas de palha.
Produção artesanal de aguardente de cana - grogue.
Vista do vale imenso por onde a ribeira grande corria e os barcos dos portugueses entraram no século XV, hoje sem água corrente, mas muito fértil, onde vimos mangueiras, mandarinos, goiabas, cajú, mandioca, cana de açúcar, papaia, etc.
2. Cidade da Praia.
Do hotel, onde estávamos, até ao designado Plateau - centro da cidade, com edifícios de estilo colonial - andámos um bom bocado, junto à baía de areia preta e tivemos de vencer a subida íngreme até ao cimo, onde se situa a Praça Alexandre de Albuquerque, rodeada pelo Palácio da Justiça, pela Igreja da Nossa Senhora da Graça e pelos Paços do Concelho.
A estátua de Diogo Gomes parece inspeccionar a baía e o ilheu ao fundo. O casario da cidade, visto do Plateau, com os cubos de cimento, sem pinturas, nem acabamentos, deixa-nos a sensação de uma paisagem incaracterística e descuidada.
Para o lado contrário fica um bairro comercial. Na única livraria que encontrei não havia à venda o livro de poemas, " MITOgrafias" , de Arménio Vieira, autor que ganhou o Prémio Camões deste ano. Foi-me aconselhado que me deslocasse ao Centro Cultural Português, na Achada de Santo António. Sentámo-nos na esplanada do Ciber Café que Arménio Vieira costuma frequentar - soube-o mais tarde - e aí bebemos Strela fresca, a cerveja de Cabo Verde.
No dia seguinte planeámos dar a volta à ilha.
Eduardo Aleixo
12 comentários:
E ver a paisagem 'de cima'. Há recantos neste nosso Planeta belíssimos, sem dúvida.
Bom postal, Eduardo
beijito
Obrigada pela partilha. Eu só fui à ilha do Sal, não visitei as outras ilhas. Mas agora já estou a ficar com uma ideia depois de ver as tuas fotos! Beijinhos.
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Obrigada, amigo! Fiz uma deliciosa viagem em sua narrativa e fotos...
Lugares lindos!
Beijos de luz e carinho...
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que bom ter sentido o cheiro de santiago, a cidade da praia e percorrer a ilha... a cachupa, hummmmmmmmm
beijinhos
Bela reportagem. Obrigada.
Beijos.
não conheço, gostei muito da reportagem. obrigada!
para quando o livro?
beijos
luísa
Beijinho, Eduardo.
Obrigada.
Olá Eduardo,
a distancia nos comentários não significa ausência...
faz de conta que estou na ilha de Sal.. e como adoro o branco vou ficar por lá....
obrigado pelo carinho e pela partilha...
sempre
!menso beijinho
Olá Edu!
Andei por aqui em viagem contigo.
Nunca fui a estes belos lugares... mas o olhar já fica satisfeito com as fotos e as descrições.
Ficas sempre bonito nas fotos... charme de veterano andarilho do mundo!...
Recebe um abraço desta nortenha,
Lu
Fantástica descrição!... Um prazer a leitura que apela a uma apreciação mais de perto...
Obrigada
Abraço
A beleza das fotos juntamente com o teu poder descritivo prendem a atenção.
Adorei. Bela viagem
bjito da gota
Pronto, e cá andei eu passeando. E gostei!
Beijo.
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