quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poema de Paulo Cruz

Blogue INTEMPORAL
dão-se alvíssaras às sílabas na composição do
silêncio
abre-se a esfera de um beijo na atmosfera da memória
esquece-se o encontro de um ponto no
desencontro da história
sustenida a brisa desliza na filtragem do incenso
sou coágulo corrente alma inerte emergente
sou a esmola a ser sobra entre dedos laços de gente
sou o sopro do estio na voragem da vitória
a lança alcança o calafrio da batalha vã e inglória.
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Paulo Cruz,
Poema postado no seu blogue, Intemporal, em 17/7/09
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FOTO: do Paulo ------------------------ É com muito gosto, amigo, que publicito poema teu no meu À Beira de Água. Obrigado. ------------------------------

15 comentários:

LuNAS. disse...

Que lindo 'alvíssaras às sílabas na composição do silêncio'.
Mais um poeta que me dás a conhecer, Eduardo. Com gosto.
Beijinhos

Sonia Schmorantz disse...

Uma feliz escolha, poema e imagem muito bonitos!
Um abraço

. intemporal . disse...

. querido amigo Eduardo ,,,

. que dizer se insistes em publicar no teu espaço bel.íssimo os meus rabiscos ? .

. :))) .

. muito obrigado . não sei sequer agradecer .

. sei apenas e tão somente sentir.TE como o amigo que tens sido para mim na passagem deste tempo em que deambulamos pela blogosfera .

. agradeço.TE por isso e por muito mais até .

. deixo.TE um abraço tern.íssimo .

. bem-hajas !

. um bom fim de semana .

. sempre,

. paulo .

utopia das palavras disse...

São generosas as mãos dos poetas
e teares...
que entrelaçam os fios
das palavras...!

Parabéns Paulo por estares aqui, onde o Poeta das Água te faz rio!

Um beijo para ambos

Branca disse...

Silêncio feito de brisas,
brisas com beijos de mar…
memórias dos sentidos
nos cheiros da natureza,
alma em explosão,
pão para saborear…
no caminho da glória.

- É a estrada da vida…
na esfera dos afectos


Beijinhos Eduardo, parabéns pela escolha, já por cá andei e há muito que desejo ser presença constante.
Volto breve.
Branca

f@ disse...

Olá Eduardo,

Parabéns pela escolha do poema genial do Paulo… !ntemporal sempre nas palavras sentido e emoções a atravessar horizontes….
Folhas e aves, pedras vivas de um oceano azul…
Visita liquida do verso ás imagens e sons…
Sempre o belo a incendiar as palavras…
Parabéns ao Paulo e mil beijinhos

Imenso beijinho tb para ti

Graça Pires disse...

Um poema que apela à composição do silêncio através das palavras.
Gostei muito. Obrigada por partilhá-lo aqui.
Beijos.

Paula Raposo disse...

Um belíssimo poema muito bem publicitado! Obrigada. Bom fim de semana. Beijos.

Lucília Benvinda disse...

Magnífico o poema do Paulo!

(Poderei levá-lo comigo?)

Edu, já vi tudo o que estava em atraso, em silêncio... sempre admirando.

Um grande abraço,
Lu

vieira calado disse...

Olá, amigo!

É verdade que, afinal, esse meu poema já foi publicado.

Mas essa editora Edium...

está-me atravessada na garganta.

São todos uns aldrabões.

Por isso, até esqueço que aí publiquei (infelizmente) um livro.

Como mais tempo, conto.

Um forte abraço

antonior disse...

Caro Eduardo,

Curiosa composição fotográfica.

Excelente o poema. Como, de resto, gostei dos dois abaixo que ainda não tinha visto e que são da sua autoria.

Um abraço, com amizade.

P.S. - Mais uma vez, respondi ao seu , de novo, excepcional comentário colocado no post "TINTIN - O VELHO AMIGO" na página em que foi feito.

gota de vidro disse...

A beleza e profundidade dos poemas do Paulo que frequentemente leio e acompanho, pois ele escreve de um modo que me leva à meditação.

A intemporalidade dele sempre presente

Gostei

bjitos

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO EDUARDO, AMIGO DO MEU CORAÇÃO RENOVADO... LINDO ESTE POEMA... VOTOS DE BOM DOMINGO, ABRAÇOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Clotilde S. disse...

Tive muito gosto em conhecer este poeta de voz rara.

Beijinho, Edu,

Clo

Unknown disse...

Paulo, sinto-me honrado por teres passado no meu blogue: que isso tenha contribuído para divulgar, na medida das minhas poucas possobilidades, para divulgar o teu talento. Um abraço.