« As águas calmas e correntes
conviveram com os peixes,
os fundos arenosos,
os seixos;
escutaram os sussurros verdes
dos filamentos submersos;
decifraram na dança dos insectos
os segredos do céu, da terra e do ar;
observaram as aldeias, vilas, cidades,
seres vivos ao longo das margens policromáticas...
São águas de saber e de amor
que levam para o mar!
Só elas sabem e amam!
Aprenderam com o tempo...»
Eis o que me dizem as montanhas de xisto
nas noites em que me deito
ouvindo o som das cataratas...
Eduardo Aleixo
( Foto pessoal: rio Mondego )
11 comentários:
Penso que tudo na terra, sabe conviver e respeitar, podemos até achas que os animais são predadores, mas quase todos matam para se alimentar só o "homem " quebra o ecossistema, e sabe tão bem quando nos unificamos com a natureza.
beijo
OLA EDUARDO, ADORAVEL POSTAGEM...
UMA LINDA NOITE...
ABRACO DE CARINHO!!!
SUSY
E essas noites são especiais. Penso eu...beijos.
Olá, meu amigo,
Vim dizer que regressei de férias e fui brindada com a beleza, sempre profundamente bela, das tuas águas.
Uma boa rentrée!
Beijinho,
Clo
que lindo poema, fala de água, de rios e de mar...
agora deste meio atlântico, os açores, é sentir a união perfeita de toda a natureza!
beijinhos
"São águas de saber e de amor
que levam para o mar!"
Um belo poema ao rio, Eduardo.
O Mondego (bela fotografia!)vai ter ao mar da minha terra...
Um beijo.
Graça Pires
Como não consigo entrar no teu blogue acho que deves estar de férias. Por isso aqui deixo a mensagem: gostei que tivesses gostado e fiquei a saber que és de Coimbra! Linda terra...Bj
Ai se as águas falassem..
No entanto, ouvimo-las.
Serenidade, neste poema.
beijito
a serenidade num poema, e numa foto.
gostei muito.
um beij
Como é belo tudo se mover melodiosamente ao som da água.
A água tão importante e ao mesmo tempo tão bela e necessária à nossa sobrevivência.
Bjitos
Edu,
Águas: o meu tema preferido... o espaço físico... a frescura na alma...!
Um poema lindo, o teu!
Sempre me demoro por estas paisagens... fazem-me falta.
(Como à Lídia e a ti...)
Um enorme abraço,
Cila
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