Observo-te a cair lentamente,
Dando voltas e voltas ao sabor
Do vento...
Leve e solta, cais desprotegida,
Sem saber para onde te leva agora
A vida...
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Quebra-se a tua ligação à árvore.
E seus braços nus dizem-te adeus.
Agora és só tu, frágil folha,
Que partes para o mundo...
Tal qual como eu...
Rita Aleixo
15 comentários:
A lei natural da vida, Eduardo...
Neijo
Bonito, Rita! Somos sempre frágeis...muitos beijos para ti.
QUERIDA RITA, MARAVILHOSA FOTO E O TEU POEMA DE UMA BELEZA ÍMPAR... BOM SÁBADO... UM ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Olá Rita , penso que ainda não tinha lido nada teu, gostei muito, muita sensibilidade nessa folha esvoaçante que como a nós no Outono da vida tambem voará
bj
Poema simples de folha de Outono, que cai da mãe árvore, rodopiando, rodopiando, no chão parando, no chão de todos nós, feito de nosso pó, não da mãe árvore só, em pó a folha se decompondo e mais o pó de todos compondo, que vida depois à árvore e a outras plantas dá, e mais tarde alimento já, vida vem dar, que da árvore e de nós se há-de largar, em folhas que caem ou dias que se esvaem, e um filho, ou humano cadilho, da árvore dos pais ao cair, tem de por aí ir, qual separada folha, que sem a vida largar, talvez alguém recolha ou venha a encontrar, e a alma de quem a encontra, que outra folha é,
a ponha na alma qual feliz montra, amando-a para sempre até, e assim a humana folha desprendida, dos pais esperançosos, não será como a folha caída, da mãe árvore de troncos rugosos, aquela vai, feliz talvez, viver, e esta vai, por sua vez, falecer.
Um abraço e melhoras, Eduardo.
Mírtilo
Seremos sempre folhas esvoaçantes...!
Gostei imenso de te ter lido, Rita
Um beijo pra ti e para o Eduardo
Mírtilo
Viste que o poema não é meu, mas...da Rita?
EA
Eduardo, vi, na verdade, que o poema não era teu, mas da tua filha, Rita.
Limitei-me a divagar um pouco, poematicamente em prosa, não para contrariar fosse o que fosse, apenas para talvez desenvolver ou espraiar a ideia do poema, que, diga-se, é simples e diz o essencial, o que cai das árvores e de nós, um poema, afinal, quase ou mesmo próprio de ti, ao teu estilo, quando não queres escrever muito.
Abraço e melhoras.
Mírtilo
Mirtilo
Certo, amigo. Bom domingo. EA
felicito-te rita, lindo poema, é o outono da vida...
a simplicidade numa folha caída!
beijinhos
Salvé Ritinha!
Vá sim, querida!
Não fique confinada a um só lugar, a uma só gente.
O mundo precisa de almas nobres, de GENTE que sabe qual a sua MISSÂO! - mesmo que inconsciente!
Abra as asas...elas necessitam de exercício!
Voe...Voe...Voe
e que Deus a abençoe em todos esses VOOS!
Reconhecndo-a...
Deixo a minha PAZ!
Sempre...
MAriz
Grata Eduardo pela alma que colocou no mundo....
Grata pela aderência...o mesmo mundo AGRADECE
Grata por ter reconhecido que afinal:
Eu sou tu - como o poema Sufi...ou Tu és EU!
O que interessa, é que o AMOR sempre vence...onde reinam mentalidades DIFERENTES!!
Bem Haja
Sempre...
MAriz
Que bom que assim é, Rita...
É a vida a dar-te asas...
a árvore vai sempre estar lá... para visitares, para te aconselhar, para te dar alento para novos voos...
Beijmho...
lindas palavras acompanhadas de uma bela imagem
beijos
Que belo!
Lindissímo Eduardo!
a delicadesa de Rita é ímpar!
gostei!
Elaine Siderlí.
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