O bote regressa contente às águas do seu rio; e agradece a Deus a reparação rápida das tábuas quebradas contra os rochedos da margem; e também agradece os mimos dos amigos que se preocuparam quando não o viram pescando sobre as águas.
O bote foi a concertar.
Mas já está bom.
Pronto para navegar com a proa sempre firme, os remos sempre livres, e nas águas sempre claras.
Eduardo Aleixo
15 comentários:
Pensei que tinhas ido de fim-de-semana...
Folgo saber que o bote está pronto para navegar...
Beijo
Amigo!
Que então a CLARIDADE - QUE MUITOS NÃO TÊM PORQUE NEM SEQUER SABEM O QUE É - já que de lá VIVE ABUNDANTEMENTE O AMOR...traga sempre o melhor que há em si!
No meu post a alusão chama-se: GRATIDÃO e não um post sobre a vinda do Diogo. Aquela nota etá lá, apenas para tornar público os meus agradecimentos pelo cuidado que todos vêm tendo para com ele!
E não sou babada! Ele é apenas uma LUZ mais...no meio de tantas outras!
Nada e ninguém me pertence...nem é minha propriedade!
Abraços e beijo meu
MAriz
Memo: esqueceu-se de responder...como de costume! - ou não se justifica?
Fico contente. Muitos beijos.
Avance, pois, a Marinha! Botes à frente.
Boas navegações.
Um abraço,
Pedro Martins
*
vejo,
que o bote atracou
em cais seguro,
aliviado fiquei . . .
,
VOLTEI . . .
,
alentado me sinto
com a tua visita,
,
navego,
no mar do contentamento,
espumando sophia,
entre o sal de pessoa
e a fenda de redol . . .
,
vagas de gratidão, deixo-te,
,
*
Estimo o regresso, que desejo feliz e permanente!
Um abraço.
Navegando...
em maré de esperança
e na tua proa
a estrela guia
que te faz...
fazer ao amar...!
Fiquei feliz!!!!!
Beijo, amigo
Até que enfim voltaste, homem de águas, de fé, de amor... Todos te esperavam dessa («longa» e misteriosa, ou talvez mística) viagem em que te partiste, deixando um recado de voltar depressa e música para entreter entretanto.
Agora, regressado, exibes um trecho do grande e saudoso Guadiana e falas do reparado bote, de proa de novo firme e remos livres, incansáveis, rio a cima e a baixo, a pescar...
Ofereço-te um soneto a propósito, não de bote mas de lancha...
LANCHA DE PESCADOR
A REMOS
Pode os peixes a poluição matar,/
meu Guadiana sem vida quase ficar,/
mas nas fluviais mansas águas, saudosas,/
que alvo casario, em ruas declivosas,/
------
de Mértola à muralha espelham de amor,/
ou invernais, turvas e já com furor,/
sempre perpassará de nostalgia/
lancha de pescador remando um dia,/
------
as redes, ou artes, levando ou trazendo,/
qual pobre e bom fantasma parecendo,/
e muitos de tais fantasmas haverá/
------
desse tempo a remos que não mais voltará,/
quais moventes estátuas, só imagem,/
à pobreza, dor do rio, morte, coragem.
E pronto, ofereço-te este soneto, construído sobre o mertolense Guadiana.
Um abraço, Eduardo Alex.
Mírtilo
Já tardavas; ainda bem que voltaste e concertado, como novo... ah!ah!lembra-te que:
"não há ventos que não prestem, nem marés que não convenham, nem forças que nos molestem, correntes que nos detenham..."
Laide
que bom teres regressado a bom porto nestas águas que se agitam conforme o tempo as leva...
mais um amigo de regresso!
beijinhossssss
Eduardo, será que estiveste doente e foste a «consertar»? Serás tu o «bote» da tua postagem de reaparecimento? Há qualquer coisa que, logo após ter inserido o meu comentário anterior, nesta postagem, me diz, ou pelo menos parece, que estás a transfigurar-te no bote, ficando qual prosopopeia, ou personificação do bote, e, lendo depois de novo e melhor, vi que tudo se adapta ou pode adaptar-se a ti:
o bote (tu) que regressa contente às águas do seu rio (seu blogue), a agradecer a reparação (um tratamento ou cura) de tábuas (algo em ti) quebradas contra rochedos das margens (a vida), a agradecer também mimos dos amigos (teus amigos bloguistas), preocupados por não te verem pescando sobre as águas (escrevendo «o que a alma vai dizendo» no teu belo blogue). E o bote (tu) já está pronto para navegar (de vento em popa no teu blogue), firme, livre, em águas claras (com tua fé, teu sorriso, teu amor, tua entrega...).
Isto é uma adenda ao comentário que já fiz e onde te ofereço um soneto guadianense, meu, que há muito «esculpi».
De novo um abraço, E. Alex.
Mírtilo
Ainda bem que a paragem foi pequena,
por vezes precisamos de tempo.
Que a tua barca possa percorrer novos rios
beijinhos
Mírtilo
Obrigado, mais uma vez, pela tua amizade e carinho. Sim, estive doente e fui operado, mas já passou. O bote resiste. Só que as madeiras são do tempo do Rabino e do Gazolina e da Ponte de Barca e das lanchas de que fala o teu belo poema. São madeiras boas, mas têm já uns anos e o arrais nem sempre é competente: fica a olhar para as estrelas e a ouvir a catarata das azenhas e quando dá por ela já é tarde. Gostei do teu poema, claro. O meu bote também gstou da tua lancha. São irmãos.Um abraço. Eduardo
Desculpa, estava a brincar, julguei que tivesses tido problemas com o teu PC que justificavam a tua ausencia, porque será que tantas vezes eu acerto sem querer, fazendo com que terceiros julguem que eu sei o que de facto não sei??
Com muita amizade,
Bjs.
Laide
Que navegue em águas claras e doces, como na gravura!
Um abraço
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