E o convite que enviei àqueles(as) de que tenho mail. Para aqueles(as) de que não tenho mail, aqui vai o convite para estarem presentes, se puderem, no local abaixo indicado:
( Local: Onda Jazz - Arco de Jesus, 7, Lisboa. - Junto ao Campo das Cebolas. - Entrada livre. Sábado, 31 de Janeiro, 20 horas )
Como já noticiei há tempos, o livro inclui 3 poemas meus. Um deles é o que a seguir volto gostosamente a postar.
Mas toca, Vivaldi...
Quantas vezes nasci?
Quantas vezes morri?
Por que países nunca vistos
Semeei o meu silêncio,
O meu olhar de espanto?
Toca, Vivaldi,
Enquanto me lembro,
Sem esforço em me lembrar,
Quantas vezes comecei a minha vida,
Olhando para o mar...
É noite.
Lisboa submerge em nevoeiro.
Nas ruas, o inferno dos motores...
Já trabalhei,
Mas só agora me apetece trabalhar:
criar um espaço de luz,
uma baía de inocência,
uma roseira de palavras intocáveis,
o sorriso da cidade a construir...
Tão longa ainda a caminhada!...
Tão distante ainda a paz!...
Tão inevitável por vezes a guerra...
Tão difícil a batalha da sinceridade!...
Tão loge ainda a Primavera!...
Mas toca, Vivaldi...
Eduardo Aleixo
14 comentários:
LINDO POEMA QUERIDO EDUARDO, BELA ESCOLHA PARA A TUA PARTICIPAÇÃO NO LIVRO... UM MAGNÍFICO FIM DE SEMANA... BEIJINHOS DE CARINHO, FERNANDINHA
e que belo o som que aqui nos deixas...obrigada pelo convite, não poderei estar presente, mas desejo sucesso ao livro e a todos os participantes
beijos e bom fim
ahhh agora foi a minha vez de retribuir tenho um selo nos "DEsalinhos" para ti amigo
beijos novamente
Olá!
Rs..Sintonia...também escrevi algo sobre a primavera ontem...
Sobre o texto seu...uma delícia caminhar pelas palavras e me aventurar na imaginação de me fazer as mesmas indagações que fizeste em seu texto!
Lindo!
bjus.
Elaine Siderlí.
Eduardo, meu amigo
O meu pensamento voará para lá...!
Parabéns amigo, muito sucesso nesse caminho!
Lindo... lindo o teu poema
Quantas vezes teremos que nascer para que os nossos corpos sintam o perene pulsar da felicidade.
Beijinhos
Amigo não posso em pessoa mas em pensamento lá estarei lhe desejado sorte e que venham mais 3 ou 4 e quem sabe não um só seu.Sucesso.Bom fim de semana.Beijinho
E ler a tua poesia ao som de vivaldi é reconfortante
beijos
HOJE
E
S
T
O
U
FELIZ
acreditam?
Pois é...
sinto-me assim como quem cumpriu a sua missão - dever cumprido!!!
Nunca fiz nenhuma exposição e...
achava um bicho de sete cabeças montar a exposição, no entanto, foi maravilhoso, começar a ver o efeito dos quadros nas paredes...
uma sensação indescritível.
Dormi apenas 3h esta noite, deitei-ma às 6h da manhã para me levantar às 9h da manhã...
Mas...estou tão leve!!!
Tão serena!!!
É verdade...
nem me conheço a mim mesma.
Acreditem que cada vez que vejo as minhas 600 fotos da Índia, fico sempre com a sensação que por muito que se fotografe não se consegue captar toda a sua essência, toda a sua beleza?
Eu tive o privilégio de conhecer esse mundo maravilhoso.
Obrigado pelas vossas palavras de força, ânimo, carinho.
Adoro-vos!!!
Tu a olhar o mar... eu a montanha!
(Ambos nas pegadas de tempos já vividos...)
Não poderei assistir ao lançamento do livro, mas tenho pena!
Um beijo
AH! Esqueci-me!... Estou à espera que a Primavera chegue para me recordar melhor. Tenho saudades de um sol quentinho a sacudir as brumas...
Até mais!
Eduardo, parabéns pelo poema e pela sua inclusão no livro.
Poema bom, erguido ao princípio numa dúvida que nos assalta tão frequentemente sobre a vida, dúvida existencial que nos transcende e impotentiza, com certo atrito de tristeza, depois há o sonho de (re)inventar a cidade (o país, o mundo), com uma verdade diferente, mais luminosa e mais pura, mas por fim vem, como espada de desânimo, a dificuldade, a desesperança no são sonho..., ainda que o virtuoso violino de Vivaldi pudesse suavizar a dúvida, estimular o sonho e anestesiar a quase-dor da desesperança...
De novo parabéns, as tuas melhoras e bom fim-de-semana, Eduardo.
Mírtilo
Eduardo...
Aguarde serenamente a Primavera, porque ela tras renascimento...mesmo em tempo de guerra.
Acredite em si, na luz que o acalenta e alimenta. Só isso importa. Verá que no turbilhão das ondas, ouvirá bem melhor Vivaldi!
Que som bonito, han?
Eu ouço daqui...e o eco chega ao céu!
ABraço meu
M.
Até já.
Um abraço,
Pedro Martins
Amigo Eduardo
Lindíssimo este poema teu.
Que relata a contemplação de um dia vivido assim, na criação só possível conquistada à liberdade do Eu, enquanto nós.
[não me é possível comparecer ao lançamento, muito gostaria de adquirir um exemplar deste livro]
Deixo-TE um abraço.
vivaldi a reconfortar as inseguranças absurdas da vida...
parabéns, que pena não ter podido estar em lisboa...
beijinhos
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