quinta-feira, 14 de maio de 2009

Os únicos adultos sábios

Há homens e mulheres
Que bebem a eternidade dos momentos.
Têm os olhos abertos
E atentos.
Vivem encantados,
Sorriem e choram com a mesma facilidade.
Eternamente crianças,
São os únicos adultos sábios.
( Lx, 13/5/08 )
- Foto do autor, Brejenjas, 10/5/09 )

28 comentários:

Maria P. disse...

Uma flor, um poema - sábio.

:)Beijinho*

Clotilde S. disse...

São aqueles que amam e respeitam a sua criança interior os verdadeiros sábios, na verdade.

Bravo pela flor e pelo poema.

Beijinhos

utopia das palavras disse...

Não sou adulta nem sábia...mas
sinto-me como tão bem dizes no poema!

Beijinho

Unknown disse...

Maria P

Como gosto das tuas sínteses!
Bj

Unknown disse...

Clo

Gosto muito da minha criança!
Bjs, Clo

Unknown disse...

Ausenda

Fico sempre comovido face à humildade que revelas. Só que isso é sabedoria. Foram as algas que te ensinaram... Como gosto das algas. A Mestra delas é a estrela do mar.

Paula Raposo disse...

Concordo. Que chorem e riem com a mesma facilidade...muitos beijos e bom fim de semana.

Lucília Benvinda disse...

Lindo, simples, profundo!

Vou pedir ao Zé para to roubar!

Vou levá-lo para a cabana.

Beijo nosso

Carla disse...

é tão bom quando conseguimos manter esse sentir juvenil em nós
beijos e bom fds

Clotilde S. disse...

E eu adoro a minha!

Até a minha filhota de 16 anos diz sempre que a criança cá de casa sou eu.
:)))

Beijitos

Unknown disse...

Paula

Quando regressas?

Unknown disse...

Lucy

Que bom teres gostado!
O Zé...anda a pensar emigrar por causa da crise financeira. Leva a Maria, lógico.
Estou a tentar dissuadi-lo.
Se ele for, fico com mais trabalho, pois não vou permitir que a cabana fique desmazelada.
Mas até lá podes colocar o poema na parede para os pastores verem e os pescadores e às vezes também lá vai o abade.
Bj

Unknown disse...

Carla

Por aqui? É estranho! Mas
é bom.

Unknown disse...

Clo

É a imagem que tenho de si.
Quando a nossa criança está triste... Bom, mas não é o caso.
Vamos saltar à corda. Jogar o ringue. O jogo das escondidas. Brincar aos maridos e às mulheres. Enfim...
Bj

Luna disse...

Só quando não deixarmos a sensibilidade a simplicidade de criança esquecida podemos fazer da nossa vida e da dos outros mais leve.
beijos

Unknown disse...

Luna

De acordo.
Bom fim de semana.
Abraço.

isabel mendes ferreira disse...

da pureza.


da sabedoria.

da generosidade.


.


que tanto nos falha...tantas vezes.

Unknown disse...

Isabel

A criança solta não falha. Mas, presa...beijos

Comentei há pouco no Piano, mas acho que não ficou nada!

f@ disse...

®e c o l h o o perfume doce das pétalas e o so®riso do jardim….

Gotas de orvalho nos espinhos – carinho breve

Risco de lágrima e sorrisos e t e r n a s crianças…

Tenho uma roseira = a esta….

Beijinhos

isabel mendes ferreira disse...

ficou sim Eduardo...e venho agradecer.

gratíssima pela leitura....que o traduz!

sensível e atento .

o meu abraço.

sincero.

bom fim de semana...na segura sabedoria . pura. dos anjos meninos.

Maria da Fonte disse...

Já botei o seu poema na parede do meu quarto pr'a me alembrar que semos duas crianças, eu e mais o Zé.
Olhi lá, ó sor Aleixo, num me benha dezer que o mê Zé quer ser embarcadiço, que eu bem sei como é: uma Maria em cada porto!
Se ele se for.... munto lenço hei-de alagar, mai'la manga da camisa... e hão-de dezer que num xorei!!!
Meta-lhe juizinho na cachola, se faz fabore, diga-lhe que a crise bai por toda a parte, que num adianta fugire! Qu'isto é só pr'a gente aprendere a bibere do amanho das terras. Agora todo o pobo quer trabalhare sentado e cum cumputadore à frente, pr'a môde poder escrebere nos belogues. Assinhe num dá! Inté eu, que sou quasi anarfabeta, arrecebo muntas mensagens enbiadas durante as horas do pobo estar a trabalhare nos belogues. Só num sei quem é este patrão beloguista que num paga a ninguém?!

Olhi, bai lá a gente compreendere esta malta do Zé Telhado!!! C'um raça parta! Isto é só roubare!!!

Arreceba um veijo porque já m'estou a inerbare.

Sua confidente e amiga,
Maria das Fontes (está a xubere, botam munta auguinha!)

. intemporal . disse...

sublime o teu poema digno de um adulto sábio.

nascido das sílabas de todos os significados.

um abraço e.terno eDUARDO.

Unknown disse...

Paulo

Não sei que dizer-te. És demasiado generoso nos elogios. Não mereço. Mas gosto da grandeza das nossas almas, da tua e da minha....Viva a VIDA.
De bon dimanche!
Good Sunday

pico minha ilha disse...

Um abraço com carinho.Estou com pouco tempo mas tudo voltará ao normal.

Unknown disse...

Salomé

Prometo visitá-la em breve. Gosto muito da dua casinha. Sobre a pergunta que me fez há tempos, respondo: sim, já fui aos Açores, e do que mais gostei foi do Pico: ainda não esgotei os licores que de lá trouxe...Mas a canção que enviei aprendi-a há muitos anos, em Lx.Bj

Unknown disse...

Maria da Fonte

Nã sã só razõs financeras. Nã sê explicar. É dôr dalma. Acho que a fidalga devia arrendar a cabana a gente mais letrada. Tenho reparado que menos visitas há na granja desde que a morgada divulgou o meu nome. Gente fina e letrada nã gosta. Já falê com a minha Maria. Que vai comigo. Por isso nã posso ficar em cada porto, desculpe, fidalga, mas é ofensa. Sê que o Sô Tôr precisa darranjar substituito e pediu tempo. Eu dou. Se tenho pena? Só Deus sabe! A minha cabana vai com meu coração. Foi nela que rezei quando fugi da polícia. Foi nela que amei minha Maria. Foi nela que, prontos, sonhei. Mas agora nã dá. Nã quero prejudicar a granja. Há dotôres e altarcas e religiosas que dêxáram de bir, por causa minha. O abade, não, esse bem, é bom homem, até porque tem sempre aqui a boa pinga. E a Nelinha, boa cepa, quer-se dizer, boa pinga, que nela trepa. Mas tudo na puta da bida, peço perdão, tem seu fim. Tá a ber,como posso ficar com essa rudeza de linguagem? Só tenho pena da fidalga. Era comigo que desabafava. É jóia. Aquele coração. Só eu sei. Ai, se eu fosse letrado. Cala-te, pecador, o que dizes? Bom, são devaneios...Maria , faz a mala. Sim, temos de abalar. Tá bem, claro, até que a Casa Mãe arranje os substituitos...

gaivota disse...

serão esses adultos sábios, eternas crianças...
beijinhos

LuNAS. disse...

Muito simples, muito lindo, muita sabedoria e sensibilidade em tão poucas palavras.

Beijinhos, Eduardo