Poema dedicado ao Paulo ( http://paulo-intemporal.blogspot.com )
Nascemos nus, despojados,
A não ser de que planos pré-fixados?
Re-nascemos, ao que lemos nos livros sábios,
Quando aqueles podem ser ultrapassados!
Ajudados somos nos caminhos vários
Rumo à Luz onde algumas aves voam leves.
Viagem sem tempo, ao que vamos aprendendo
À medida do decorrer do nosso tempo.
Teremos tempo?
Teias nos prendem na liberdade concedida.
É por socalcos, ou por saltos
Que aprendemos a voar?
As duas coisas.
Em muitas direcções.
Muitos são os sentimentos.
Mas é inesquecível o cheiro de certos perfumes
E a grandiosidade de certos bosques
E a luminosidade de certos momentos
E o encantamento de certos cantares...
É o que nos salva: esta memória na viagem sem tempo...
É difícil perder o grandioso que um dia as mãos de barro tocam
E as lágrimas ajudam a moldar em poema de anjo!
Eduardo Aleixo
16 comentários:
Bonita dedicatória ao Intemporal, nosso Paulo, um criador nato!
São os socalcos das planícies, das montanhas e horizontes, que nos fazem ter a ilusão das asas...com que ora e sempre voaremos!
Foi bom este momento de ti!
beijo
Muito bonito, Eduardo!! Beijos.
Ausenda
É uma dedicatória singela a um grande poeta, que eu muito admiro. Beijo
Paula
Inda bem que gostaste. Bjs
para a intemporalidade de um Paulo crescente.
perfeito.
abraço.
Querido amigo Eduardo
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não sei o que dizer [...]
que ser merecedor desta homenagem é um desafio a que me proponho na passagem dos dias [...]
os meus "rabiscos" são apenas e ainda um treino onde o Intemporal é um campo [...]
que muito admiro o teu saber dizer, inscrito nas belas palavras nas quais és poema vivo na efemeridade de um mundo tão breve
[...]
que muito admiro a tua bondade e a dedicação com que te entregas a todos aqueles que de ti gostam e que te merecem, sem filtros ou abrasivos [...]
Obrigado Eduardo, não sei dizer mais nada [.]
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Em tom m.a.y.o.r. deixo-TE um rabisco meu:
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fosse o tempo o avesso da longínqua ausência
e as sílabas soltas indecifráveis aos dias
faço e refaço o acaso do cárcere
masmorra do ventre onde sou eminente
ou tarso corpo aquém do fulgor da existência
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e saio [.] comovido [.]
a todos o meu profundo bem-haja, em prece ou oração presente [.]
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Eduardo,
pensar ®e Nascer… assim verdejante é uma imensa clareira… profunda homenagem ao Intemporal que folhe a m o s sempre como um livro notável … o que guarda poemas musicados… rodelas de tangerina a fazer de sol no verso das folhas secas que retêm perfumes exóticos…
®enascer cada dia com o coração mais verde… é possível quando lhe regamos as ervas… e lhe vamos semeando espécies diferentes…
diz-se que precisamos olhar… escutar… com v i v e r … e, que as plantas do coração são mto delicadas …
…
As lágrimas no barro pintam o sor®iso da escultura á Deusa da natureza…
O Eduardo sabe como é no bosque sagrado… não caem as penas das aves renovam-se de um colorido que a brisa transfere da folhagem das árvores que tocam nas nuvens …
todos os re c a n t o s são verdejantes como as tuas pa l a v r a s… como as do Paulo …
SECRETO O BOSQUE INTEMPORAL À BEIRA DE ÁGUA TRANSPA R E N T E...
…
Parabéns aos dois e imenso beijinho
Paulo
É com alegria que te ouço À Beira de Água, neste recanto perto das águas que correm contentes também de te ver. É que elas já tinham ouvido falar de ti... Um abraço, nesta caminhada em que todos somos irmãos debaixo das estrelas.
Eduardo
Fátima
Obrigado pelo ensinamento que me trouxeste: agora sei o motivo por que as folhas secas do bosque são tão atraentes e misteriosas: é por causa das tangerinas.
Está a ser bom este encontro aqui, assim de forma espontânea, e tudo por causa de um comentário sobre uma postagem do Paulo.
Abraço
Isabel
´
Gosto da tua presença. E das tuas sínteses.
Beijo
A tua inspiração para comentários é brilhante. Este está lindo.
Continuação de boa semana
Beijo
Clo
Clo
Sim, isto agora tem funcionado bem. É um mistério esta coisa da inspiração...
Boa semana. Obrigado pela tua presença aqui.
Um poema com asas, sem dúvida!
Parabéns ao Paulo!
Um abraço aos dois,
Lucy
Lucy
Com o (no) Intemporal, mesmo que não pareça, voa-se sempre...
Obrigado por apareceres.
Lindo!!!
Um abraço amigo.
Salomé
Obrigado por te juntares a esta singela homengem ao Paulo. Obrigado a todos.
Abraços.
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