( Conchas de S. Tomé - praia das sete ondas )
- Poema dedicado à minha filha, Rita Aleixo
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Há o momento
De rasgão aberto
Na saia do tempo
Em que disponíveis
Sem o sabermos
Sentimos a respiração das pedras
E as carícias do vento!...
São as musas?
Eu diria:
Não sei o que aconteceu!
Só sei que as velhas palavras
Cantam de um modo diferente
Como se dissessem
Coisas novas!...
( Maio de 2008 ) - reedição
43 comentários:
uma concha lindíssima que nos é presenteda pelas marfavilhosas águas dos nossos mares!
será assim, velhas palavras cantando de modo diferente, será do vento?
beijinhos
Muito bonito este poema. A Rita vai adorar! Beijinhos a ambos.
Olá Eduardo,
Belo poema à filhota! É assim mesmo, o amor começa em casa, com os nossos mais queridos, e, depois se estende aos demais...
E a isto eu chamo de apostolado familiar!
A familia em 1º lugar e que todos os poemas que lhes temos que dedicar o sejam de forma incrivelmente amorosa, sem réstias de dúvida!
Agradeço o convite e aqui humildemente - sempre que puder - venho destilar Amor.
Um abraço amigo, Nela
(...)o momento
De rasgão aberto
Na saia do tempo(...)
Fantástico o modo como de velhas palavras fizeste este momento de poesia!
Parabéns a ti, Eduardo,que és poeta e concha e parabéns à tua querida filha, a pérola a quem dedicaste esta outra pequena pérola.
Beijinhos**
Clo
Salomé
Qd fores a S. Tomé podes ir à praia das sete ondas apanhar conchinhas raras. S. Tomé é lindo. Qd fores fala comigo que eu dou algumas pistas. Bj
Paula
Obrigado. Beijinhos.
Nela
Não é preciso convite. Vem quando quiser. E traga amor. E leva amor. Beijo
Clotilde
Palavras tuas, que és grande poetisa, são um estímulo. Obrigado. E que não nos falte a amizade.
Tudo respira à sua maneira. As pedras também. Para mim até as rochas vivem, isto é, gastam-se, o ar que respiram desgastá-las-á, pouco a pouco, como a nós. E eu até já falei, na minha imaginação em viagem ao passado, com rochas da minha infância, que me foram muito familiares, a quem dei segredos a guardar ...
E as velhas palavras renascem se as recordarmos, fazendo-nos renascer também, e hão-de, se as não esquecermos, ir até à nossa morte e lamentá-la ou chorá-la ... Somos feitos, nós e elas, para ser assim ...
Um abraço.
Mírtilo
O que faz viver as coisas - as rochas, no caso, ou o tempo , etc - é a nossa atenção, o nosso olhar, a nossa consciência. A realidade não é objecto de, não é neutra, não é separada do observador, como se pensava. A realidade é a consciência que dela tenho ( a físsica quântica esclarece estas coisas, se bem tenho percebido). Não tenho esquecido o teu blogue. Só não tenho lá escrito. Mas é apenas isso. Abraço.
Mírtilo
As considerações anteriores são para ti.
I forgot the name. Sorry,
EA
Eduardo,
Bendita filha que tem assim um pai!
Uma forma bonita de dizer como tudo muda, só não muda o sentimento que se tem por quem se ama.
Um beijo para a família Aleixo,
Lucy
a menina vai ficar feliz.
um poema ternurento.
um beij
São as tuas palavras de pele cingidas, que vão de encontro ao canto dessa tua pedra!
Bonita dedicatória! Ter um pai assim é um privilégio!
Beijinhos aos dois
(já tinha comentado hoje, mas...desapareceu!!!!)
Olá Eduardo,
B E L O O NOME DA TUA FILHA _ R I T A
Se eu tivesse uma filha seria Rita … mas tenho o melhor filho do mundo e é Filipe…
Por isso tenho uma gata que se chama Rita… linda e doce…
A abertura da concha no exacto momento em que o godé da saia apanha chuva…
É o tempo que se abre e fecha á respiração do céu…quando o vento pára para descansar na onda das nuvens… e t e r n a (s) no abraço infindo que tb abre e fecha COMO O C O R AÇÃO…
B E L O O POEMA Mto feliz deve ficar a Rita…. Assim com esse doce de pai
Beijinhos aos dois
Deixei uma gracinha no Chá de Rosas.
Beijinho :)))
Lucy
As tuas palavras carinhosas aumentaram o sentimento de admiração e de estima que sinto por ti.
Piedade
Seja bem-vinda. Obrigado. Abraço.
Ausenda
O comentário desapareceu! Mergulhou na poça!!!
F@
A tua fantasia!
É um modo de dizer: a verdade é que as coisas acontecem como tu dizes.
Beijo à Rita-gata, abraço ao filho da dona da gata e a esta um beijo de búzio ( não digo concha que é fêmea )
Tudo respira nessas palavras. principalmente carinho:)
beijos, Eduardo
Lúcia rosmaninha
Ao teu carinho responde o meu com palavras carinhosas.
OLÁ AMIGO EDUARDO
QUE BELAS PALAVRAS AS TUAS.
LINDAS.
PARABÉNS.
EU ando triste, muito triste.
Cada vez há mais ódio entre as pessoas...Que tristeza!!!
Cada dia que passa tenho mais receio de escrever seja o que for no meu blog...acreditas?
Vou tendo receio e perdendo o gosto...isso é desanimador.
Bem...cada vez ando mais afastada das lides blogosféricas; por diversas razões, mas hoje fiquei particularmente "triste" pelo recadinho que me deixaram no blog "Deabrilemdiante".
Não se pode andar pela blogosfera numa de paz, porque há-de sempre aparecer quem nos venha dar conta do juízo...
Aqui está o recado:
Não sei se a "tulipa" simplesmente copiou a crítica da Raquel Silva por concordar com a autora original ou se teve segundas intenções, seja quais forem as razões, não mencionou em lado algum que a crítica era proveniente de outra pessoa, sendo portanto este acto designado de plágio e punível por lei!
AGORA PERGUNTO EU:
é preciso vir em modo ameaçador acusar-me seja do que fôr?
Beijinhos.
Acrescento que gostaria que fosses lá ler as respostas que dei...aconselha-me se fiz mal ou bem, p.f.
Obrigado pela tua simpatia. Há falta de pessoas assim na net.
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Um poema lindo!
Não se le sempre um assim...Sua filha deve estar orgulhosa do talento do pai!
Beijos de luz e o meu especial carinho...
Zélia
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QUERIDO EDUARDO, UM LINDO POEMA PARA A BONITA RITA... PARABÉNS!!!
ABRAÇOS DE AMIZADE,
FERNANDINHA
Tulipa
Hei-de ir ao teu blogue. Mas vamos ter calma. Está bem? Depois entro em contacto contigo. Um beijinho. Até amanhã.
Fernanda, obrigado. Beijo.
Muito bom o teu Blog.
Entrei aqui e fiquei.
Espero que goste do meu,te aguardo.
Um grande abraço
Gemária Sampaio
Semeia de flores teu chão
E abre a janela aos perfumes do ar,
E esquece tua porta entreaberta,
Porque na hora certa
Verás teu poeta surgir
E entrar e abraçar-te chorando
E amar-te até quando
Tiver que partir.
um beijo
*
concha
o aconchego filial,
,
um abraço, aos dois,
,
*
Obrigada, gostei muito! Saudades...
Rita
Amigo Eduardo,
um poema sublime, dedicado á querida filhota...Parabéns!!!
Bom fim de semana,
abraço
Lourenço
Querido Eduardo,
Saudade...
Vim agradecer sua visita e palavras...
Deus abençoe você Amigo.
Visitar seu blog é encanto a minha mente.
Tua abençoada inspiração muito me fascina.
Certamente sua abençoada filha “Adorou” Este poema...
Repleto de sabedoria...
Parabéns e aplausos!
Pra você minha reverencia.
Beijos de poesias perfumados...
Com apreço e carinho,
CelyLua, Amiga e fã da tua inspiração.
Muito obrigada!
Gemária ( Chá das cinco )
Prazer em recebê-la. Vou visitá-la, sim.
Princesa
Mas que belo poema o da tua visita...
Zé
Abraço buz (li) iano
Louro
Um abraço para si, também
Cely -lua
É nome bonito...
Rita
Beijo de pai
O poema é lindo como a Rita, que nos ofereceu estas conchas nacaradas nas férias do início do ano.
Beijinhos para ti e para a Rita
Maria augusta
Chá das cinco - Gemária
Não consigo saber qual é nem aceder ao seu blogue. Além disso são tantas as exigências burocráticas que desisti. Com pena.
Em si as palavras são como se fossem musas de uma seda. a mesma que é tecida pelo músculo do coraçao. amor que é filho do amor.
boa noite Eduardo.
Obrigada.
.
muito.
.(piano)
Isabel
Noite sedosa.
Domingo de mel.
Sol em fa no piano.
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