sábado, 31 de dezembro de 2011
Poema de Ano Novo: os cactos vermelhos solitários sobre as dunas
.A alma liberta no regaço da manhã
rejubila de luz intensa
a rasgar as crostas do cimento calcinado
sobre as raízes esmagadas dos sonhos violados.
As pedras, estremunhadas, se remexem !
E as águas irrompem violentas, poderosas, puras, imparáveis,
das gargantas desobstruídas da terra,
onde os cactos vermelhos, solitários sobre as dunas,
como sentinelas ignoradas,
sorriem, esperançadas,
não obstante a aspereza dos ventos,
a solidão agressiva das noites
e o frio agreste das madrugadas!
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Foto Google
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Poema de Natal
Bonito como os chalés da cidade.
Carregado com sonhos de amor, de justiça e de beleza,
O poema cresce universal.
O poema dança
Sem cobrar bilhetes
Em cima de todos os continentes.
O poema é o sol que brilha em todos os corações,
Por que clamam todos os invernos
Quando a primavera se banqueteia
Em noivado de sorrisos
No regaço dos goiveiros.
O poema rosto triste da criança
Nas cinturas das cidades
Onde o Natal chega...
Mas não encontra empregos
Para a compra de casas, de comida,
De roupa e de brinquedos! ...
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( In, " As palavras são de água " - Edição Chiado Editora, 2009 )
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( Foto Google )
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Sem lembranças de nada
domingo, 27 de novembro de 2011
As palavras, se sentissem e pensassem...
domingo, 6 de novembro de 2011
Apresentação do livro, " Os caminhos do silêncio"
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Chuva, antiga...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Não há lágrimas mais puras!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O meu livro, " Os caminhos do silêncio".
domingo, 2 de outubro de 2011
Destino
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
NUDEZ
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Outono, chegaste...
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Como não sorrir sequioso...
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
MAR
2.
Já sei porque gosto do mar. Sou como ele, violento e calmo e solitário e acompanhado por todos os segredos, mistérios e sentimentos do mundo.
3.
De novo junto do mar, e sempre...já não apanho conchas, as raras, as mais lindas, como costumava dizer.
Limito-me a olhá-las, a acariciá-las,com amor e respeito e penso: não são minhas, são do mar que eu amo.
E sei que isto é assim, porque cresci e envelheci.
E acho que está bem a doçura do que sinto.
4.
Afinal, apanhei mais uma concha
Não fui eu que a escolhi
Foi ela que me escolheu
Vá-se lá saber porquê...
5.
Olhos de camelo vassourando a lonjura do deserto
Assim a gaivota grande de papo branco baloiça sobre as águas azuis e rasas e calmas do mar
Solitária esbelta e livre
Levanta voo brioso
E segue o parceiro que a chama
No voo alucinante sobre as águas...
Foto Net
terça-feira, 30 de agosto de 2011
De mãos dadas...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Barcos vazios com remos à espera
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Sobre os seixos da vazante
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Poema de Graça Pires
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Longe de ser eu
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Diria a criança se pensasse como os homens!
domingo, 10 de julho de 2011
Cavalgando as sílabas do silêncio
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Chuva, antiga...
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sem lembranças de nada.
sábado, 18 de junho de 2011
Em memória de Saramago - um ano depois
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Sobre o Silêncio!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Isto é mais importante!
sábado, 28 de maio de 2011
Tudo se transforma num deserto
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Antes da invenção das palavras!
domingo, 15 de maio de 2011
Palavras plenas
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Escreves azul sobre o branco ao lado do verde
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Ramalhete das rosas
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A visita à velha casa
...telhados abaulados ...
Quintela de Azurara, 13 de Setembro de 2008
- Reedito agora. Porque as saudades mandam.
Eduardo Aleixo