e vou ao encontro das árvores,
dos pássaros,
das flores,
do sol,
das águas,
dos peixes,
da brisa,
das manhãs,
das noites,
das estrelas...
Vou contigo,
e cantamos
como dois pássaros leves...
Como duas crianças
empurradas pelo vento,
livres,
incomodamos
as estátuas!
Amantes da vida,
fingimos que não vemos a inveja
que pela vida mostram
os que têm cimento
sobre a pele,
sobre os olhos
espantados,
apavorados,
com saudades da infância
e dos sonhos sepultados!...
Eduardo Aleixo
20 comentários:
"...Como duas crianças, como dos passaros..." Gostei muito!
Estou contigo nessa de não ligarmos aos invejosos (coitados deles...)
Bjs.
M.Adelaide
Gostei de te ler...beijos.
Caro Eduardo, lindo poema.
Deixei-te um desafio no meu blogue. espero que o aceites.
Abraço
QUERIDO EDUARDO, EU JÁ TE DISSE QUE FOI MUITO BOM CONHECER-TE... O MEU CORAÇÃO CONHECEU-TE PRIMEIRO DE QUE EU ... QUANDO ENTREI TIVE A SENSAÇÃO QUE ESTAVAS LÁ... OLHEI Á MINHA VOLTA O MEU OLFAR FOI ATRÍDO PARA AQUELE CANTO E DISSE-ME É ESTE O EDUARDO... QUANDO TE PERGUNTEI TO CONFIRMAS-TE... EU CHAMO A ISTO AMIZADE DOS DEUSES, SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS... FIQUEI MUITO FELIZ DE CONHECER TAMBÉM A TUA FAMÍLIA, MUITO SIMPÁTICAS... UM GRANDE ABRAÇO DO C0RAÇÃO...
FERNANDINHA
Belo o teu poema, Eduardo.
"como duas crianças empurradas pelo vento" é o retorno à infância e a toda a sua pureza. Que bonito!
Beijo
Sinhore Aleixo:
Isto é que é bir de encontro à minha pessoa...!
Benha aos meus campos sentir este bento... olhe, num bamos contra etátua nenhuma, a num ser contra o espantalho que também espanta pássaros.
Bossemecê inté parece que adibinha como a gente simples é! Assim a modos que crianças que só dão por ela, que o são, quando já estão bem crescidinhas. Num deixe fugir a sua. Olhe que a minha é lebada da breca!
Gosto destes seus sonhos em bersos, sim sinhor.
Um dia há-de bire probare do meu binho berde e depois, atão, é que bai sentir o empurrão do bento...!
Desculpe falar assim, mas sou uma mulher do pobo. Num lebe a male.
Desta que munto lhe quere,
Maria (a da Fonte Arcada)
D.E. (Despois de escrito): o computador da minha comadre anda meio abariado e num deixa escrebere de oitra maneira. Nunca mais chega o meu Migalhães!!!
Duas pessoas livres como crianças. Como quem regressa à infância.
Um beijo.
Escrevee assim é...
amar a vida por inteiro
sempre...
empurrados pelo vento...!
Muita beleza dentro de ti!
Beijos
Que bonito o teu poena.
Vim aqui parar por causa do teu nome "Aleixo". Tenho no meu blog, uma reportagem fotográfica, sobre um senhor que tem por alcunha "António Aleixo",em homenagem ao poeta algarvio. Ele também escreve poemas, talvez gostasses de os ler no meu blog.
beijinhos
Eduardo,
Peço desculpa mas tive de apagar o meu último comentário. Acho que não estava enquadrado.
Já lá corrigi o problema da 'maria'. Parece que deu a volta a outras marias. Já uma pessoa não pode brincar que ofende logo almas mais sensíveis.
Mais uma vez as minhas desculpas.
Um beijinho,
Lucy
Olá Poeta Aleixo
Há montes de tempo que não te visitava. Nem tu a mim...Hoje, quero informar-te que atingi o bonito número de 110 Seguidores, pelo que as coisas começam a aquecer quanto à entrada d’A Minha Travessa no famigerado Guiness. Há uns anos, os CTT diziam que o Código Postal era meio caminho andado. Ali, já se ultrapassou o dito publicitário.
A partir de agora, o/a Seguidor/a que atinja um número redondo ganhará uma lembrança deste blogue. Assim, quem chegar primeiro aos 120, toma! E aos 130 e aos 140, 150, 160 e por aí fora, toma! Será um «prémio-mistério» que espero que os ganhadores achem interessante. Pelo menos, é exótico e pouco vulgar. E mais não digo. Boa sorte. Obrigado.
Como sempre, muito bonito.
Beijinho, neste regresso, calmo...
"...com saudades da infância
e dos sonhos sepultados!..."
Simplesmente lindo!
Beijinhos,
Ana Martins
QUERIDO EDURARDO PASSEI PARA DESEJAR-TE UM BOM FIM DE SEMANA E UM GRANDE ABRAÇO DE AMIZADE,
FERNANDINHA
um lindo poema, a falar de crianças, sempre o amis importante e belo de se escrever e ler!
bom fim de semana
beijinhos
O vento passou por aqui
E me contou um segredo
Disse pra eu ter paciência
E vencer o medo
Que a vida vai seguir seu rumo
E tudo tem o seu lugar
Um coração que é teimoso
Um dia aprende amar
O tempo passou por aqui
E acalmou meu sentidos
Aliviou meus pensamentos
Levou os mais doídos
Perder faz parte dessa vida
Recebe quem pede perdão
Deus é compaixão e luz
Bem lá dentro do coração
Em tudo que fiz
No tempo em que amei
Tentei ser feliz
Mas nem tudo encotrei
Só o teu amor
Brilhou na escuridão
E trouxe a verdade
Ao meu coração
Bom fim de semana, Amigo!
Vou ver o mar...(talvez o vento me empurre!?)
Um beijo
Andei pelo blogs que leem o meu..e achei vc....vim conferir e vi um alto conteudo....muito bom encontra blogs amigos novos que demonstrem conteudo...
o Entrando Numa Fria te parabeniza...
abraços
Deixo o convencional, para buscar refúgio no não habitual, no que desperta a emoção em cada sílaba deste poema que a mim mais parece uma canção!
Parabéns!
Elaine Siderlí.
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