quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIA DA TERRA

( Obrigado, Clo, - http://textos-e-pretextos.blogspot.com ) por mo teres lembrado )
Como escrever-te um poema, Mãe-Terra, sem dizer-te: - Amo-te, e perdoa-nos? Um beijinho.

11 comentários:

Paula Raposo disse...

Sem dúvida, Eduardo. Beijos.

Clotilde S. disse...

Não tens que agradecer, Eduardo.

Estou contigo neste hino de amor e neste pedido de perdão a Gaia.

Plantei mais umas flores nos vasitos da minha varanda e hoje já começaram a florir.:))) Os pássaros cantam nas árvores do parque, dançam alegres,no céu azul e o Sol brilha.Isto significa que, como todas as mães, a Natureza, no seu inesgotável AMOR, está continuamente a recriar-se e a perdoar-nos.

Passa um bom dia da Terra.

Beijo

Clo

utopia das palavras disse...

Neste dia, obrigada mãe natura!

Tão pouco e...tanto!

beijinho

Anônimo disse...

Eduardo, fazes bem em lembrar que é Dia da Terra, aliás tu, seja dito e redito, (re)lembras sempre as datas que, importantemente, agradecidamente, devem ser lembradas, porque lhes devemos muito, ou quase tudo, ou mesmo tudo.

À Terra todos somos devedores, dela nascemos, ainda que não directamente, e para ela revertemos. O povo alentejano cantava e canta ainda, e sempre cantará, na sua popular sabedoria, simplicidade e gratidão, em que refere alguma reciprocidade, a constituir a terra e o homem como um todo, complementando-se:

Eu sou devedor à terra,
a terra me está devendo,
a terra paga-me em vida,
eu pago à terra em morrendo.

Pois é, a terra alimenta-nos, dá-nos cobertura para o corpo, dá-nos qualquer matéria-prima que nos seja necessária... Deveríamos, como tu tão simplesmente mas tão oportunamente dizes, Eduardo, dedicar-lhe, a essa nossa imensa e aparentemente inesgotável Mãe-Terra, um voto de profundo e respeitoso amor e um pedido sinceríssimo de desculpa pelas agressões que lhe infligimos.
Na tua postagem como que lamentas não inserir um poema à Mãe-Terra, ou, por sinédoque, ou redução, simplesmente terra, sem um pedido de perdão, intuindo-se, portanto, as consequências do mal que lhe provocamos.
Se me permites, à falta de melhor, ofereço à tua postagem um meu soneto sobre desertificação, aridez, pelos maus tratos, implícitos, à terra, soneto em que se misturam a gravidade ou seriedade da situação com um pouco de humor.

SINTRA

Toda a edénica região de Sintra/
se transformara em horrível deserto/
- água, apenas um débil fio incerto;/
em vez das matas de expressão distinta,/

flores belas e hortas de verde tinta,/
resíduos, tudo por pó coberto,/
entre cactos duros de ventre aberto;/
o sol, o suave e belo sol de Sintra,/

transformara-se em tórrido calor/
a faiscar nos altos dos castelos;/
os habitantes a Lisboa acorriam/

a trabalhar, lavar-se, matar o ardor,/
e à noite ao regressar era vê-los/
de copo de água que de manhã bebiam.

A minha «mãozada» e um abraço e até à próxima, «se não for antes», Edu.

Mírtilo

LuNAS. disse...

Eduardo,
É sempre bom lembrar. principalmente porque temos que cuidar, amar, preservar. É que há outros que cá ficarão.
Acima de tudo - perdoa-nos!

beijinhos

Unknown disse...

Clo

É que a Terra também é...Mãe-Galinha! É o que nos vale! Beijos às flores da varanda e da casa ( tu, incluída )

Paula e Ausenda

A nossa casa - passageira - é a Terra!

Mírtilo

Obrigado, amigo, por me lembrares a quadra alentejana tão linda e também pela tua contribuição poética alusiva a uma terra de sonho, de magia e de mistério, que tem resistido a tanta maladez, Sintra.

Lúcia

A nossa Mãe-Terra perdoa, porque nos ama.

Lucília Benvinda disse...

Já fui agradecer à tua amiga Clotilde. Que possamos fazer prolongar este Dia da Terra em consciência e Amor Universal.

Beijinho para ti, Eduardo.
Lucy

Unknown disse...

Lucy

Fico contente que se conheçam. Bj

poetaeusou . . . disse...

*
Mão Gaia,
tantas vezes assassinada ...
como é possivel, eduardo,
,
um abraço,
,
*

Unknown disse...

Zé Fernandes

Amar a Terra - o novo 25 de Abril...Abraços meus

Maria Clarinda disse...

Assim mesmo, com essas palavras!!!!
Lindo Jhs