quinta-feira, 23 de abril de 2009

luminosas pombas

palavras certas e calmas
que não enganem
palavras aladas
luminosas pombas
filhas das estrelas
irmãs dos caminhos
iluminai-me as sombras
Eduardo Aleixo

22 comentários:

Maria Clarinda disse...

Maravilhosa a tua partilha. Obrigada por ela. Jinhos

Maria P. disse...

As pombas...

Beijinho, Eduardo*

Unknown disse...

Maria Clarinda

Ainda me lembrei de si para lhe pedir fotos de pombas, mas não o fiz porqque não tenho muita confiança e não sei como poderia interpretar. Mas que me lembrei, lembrei... Bj

Maria P

Também não tinhas pombas para me dar e tie de ir ao Google...Bj

Anônimo disse...

Pombas brancas, simbologia divina, imagens, ou mitos, de paz e amor, a esvoaçar em nossos espíritos, desde pequeninos, associadas a procissões religiosas de Nossa Senhora, ao seu andor, nele, firmes, mansamente poisadas, ou sobre ele, leves, fielmente esvoaçantes...
Aqui fica uma quadra que fiz mesmo agora:

POMBA BRANCA

Pomba branca que anuncias
a paz e o amor de Deus,
nestes conturbados dias
que afastam homens dos Céus.

E já agora, Eduardo, ofereço-te também, a propósito de amor, um soneto que há um tempimho te fiz e que considero muito adequado a ti:

SONETO EDUARDO

Por sua graça nome anglo-saxónico,/
tem propensão para o amor platónico,/
até ama, como diz, o amor,/
e uma ave, um insecto, uma flor,/

tem amor à Natureza em geral,/
faz do amor a busca de um graal,/
cavaleiro com elmo de amor feito,/
de malha de amor a cota ao peito,

por espada esgrime amor, sorridente,/
para quem de amor fraca tenha a mente,/
e é de amor qual tão humana estrela/

a incitar de amor quem possa vê-la,/
no Olimpo, no Céu, de amor estelado,/
será, pelo seu amor, de Amor premiado.

E pronto, Edu Alex, este soneto é como eu te «vejo», que penso não ser exagerado. Guarda-o contigo, ou «rasga meus versos e crê na eternidade» como crês, e não no modo como eu te vercejei.
Um rodeante braço de amizade para ti.

Mírtilo

Unknown disse...

Mírtilo

Obrigado pelo lindo soneto que me ofereces e que vou guardar com o Amor de que ele, soneto, fala, e que, de facto, é o que me move, não havendo, aliás, outro. Há apenas um Amor, que é infinito, embora tenha muitas formas. Mas há só um. Que contempla tudo. Por isso, não se confunde com o que muitos pensam ser o amor: as dependências, as chantagens afectivas, os egoismos, os medos das solidões, etc. Claro que não sou perfeito. Sou humano. Graças a Deus. Mas o amor verdadeiro tende para ser incondicional: amo, simplesmete, sem esperar que me amem. É assim que Ele faz: é Amor, respeitando o lívre arbítrio que nos deu...Abraço e bem-hajas.
Eduardio

Clotilde S. disse...

Hoje,Dia do Livro, é forçoso falar de palavras. E existem de facto livros com palavras cuja força ilumina as nossas sombras.Depois existem as palavras apenas ditas, sussurradas, insinuadas, feitas de pombas e de estrelas, como as do teu poema.

Belo e tocante. Adorei, Eduardo!

beijo

Unknown disse...

Clo

Obrigado por gostares de palavras que são estrelas.
Já li a tua linda homenagem aos liros das nossas idas.Está linda.
Beijo

utopia das palavras disse...

Que nos trangam a paz que todos os dias sonhamos!

o teu poema é uma prece! Lindo!

Beijos

Lucília Benvinda disse...

Simples, belo, lindo como as pombas...

Eu bem ando atrás de pombas para ti, mas apesar de ter apanhado umas não sei quantas... ainda não apanhei 'aquela' que te quero oferecer. Aguarda! Vai construindo a tua poesia que um dia deste elas voam para o teu ninho.

Beijoca,
Lucy

Unknown disse...

Ausenda

Obrigado. Olha: toma cuidado com o S. Cipriano...

Lucy

Tu és pomba, mas não cabes no blogue...

Anônimo disse...

Olha, olha, não tens uma lanterna para iluminar os caminhos e as sombras, deixa que te dou uma pelo Natal...
Desculpa são bonitas as tuas palavras, mas a mim só me aptece brincar (mesmo nas horas mais tristes). Às vezes nem comento porque pode parecer mal brincar com coisas sérias e depois podias bater-me... caim caim...
Bjs.
Laide

pico minha ilha disse...

Sinal de paz sempre.Abraço

Unknown disse...

Laide

Apetece-me usar a linguagem da minha terra: porra, por que não mamdas um mail, ou telefonas, e dizes o que se passa?
Quanto às porradas, não te posso bater, já era inconstitucinal, agora vem esta lei da violência doméstica, estamos lixados.
Falando a sério: vai dando notícias.
Beijo

Unknown disse...

Salomé

Linda a tua homenagem ao LIRO. Gostei

Maria Clarinda disse...

E bem podias pedir, sempre que quiseres e eu tiver...terei todo o prazer.
Jinhos

Maria da Fonte disse...

Bossemecê está munto atrebido, Chiquinho! Atão, desde quando eu tenho asas??? Nem fidalga sou sou quanto mais pomba!!!

Bossemecê é que está pr'aí metido antre as coibes e despois pensa que toda a gente tem brason.

Cruzes canhoto!!!

Fique benhe, mas tenha cuidado c'oas costas porque essa posiçon cansa munto.

Bou ao cinema bere um filme de Abrile, inté logo.

Maria F.

Paula Raposo disse...

Palavras certas e calmas. Gostei. Beijos.

Unknown disse...

Maria da Fonte

Claro que és fidalgota. Não sabes distinguir as couves das alfaces. Mas és fidalga popular. E de Abril. Assim é que vejo Abril: Liberdade para todos.

Unknown disse...

Maria Clarinda:

Obrigado

Paula
`
Vês que as palavras calmas, etc!....

Texto-Al disse...

bom poema para o dia do livro. tem o minimalismo na dose exacta.

T.

Elaine Siderlí disse...

Que este seu poema-oração possa me envadir nesta tarde de outono(aqui em Sampa)e assim tambem eu poder dizer..."me ilumine nas sombras"

Adorei!
bjus.

Elaine Siderlí.

Unknown disse...

Elaine

Deus queira que sim. Bj