O vento ouve
O vento ouve-se forte a bater nas cortinas da casa –
Incessante, Ruidoso –
Um trovão desaba com estrondo mesmo em cima dos homens –
E A terra treme por instantes.
Gota de água num oceano infinito,
Sementes de memórias de um tempo que já foi tempo
De um vácuo de aspirações, medos e paixões.
E chega em silêncio o murmúrio da chuva.
Nada mais para além disso.
Só nós.
Esse grande universo por descobrir.
Boa semana para todos,
Bjs
Rita
9 comentários:
Belo poema, Rita. O Homem na sua enorme e sublime solidão no Mundo!
A força da Natureza! O encontro, nas situações-limite, do Homem com o rosto de si mesmo! Beijos, do teu pai.
Rita,
Bela prosa poética com esse toque filosófico que nos obriga a reflectir na nossa pequenez contra a imensidão do Cosmos e a força da Mãe Terra.
De repente, lembrei-me do título de um livro de uma das minhas autoras preferidas: "Uma barragem contra o Pacífico" da Marguerite Duras.
Beijinhos**
Cheira a terra molhada, este post, Rita.
Bjos
Assim até é bom 'sentir' o ribombombar dos trovões, a inspiração brota com os raios e nos faz repensar quem somos e como nos inserimos neste Universo!
Até mais, Rita. Continua a mandar-nos estas mensagens tão belas - desse teu dia-a-dia, um verdadeiro poema.
Beijinhos,
Lucy
A nossa impotência num universo ainda por descobrir!
Bonito poema!
Porque o vento me ouve...eu sei!
Um beijo, Rita
um poema bonito, é sempre o universo por descobrir, por mais conhecimentos que possamos ter
beijinhos
Este belo poema, fez-me lembrar as trovoadas da minha infância em que os mais velhos rezavam a Santa Bárbara!
As equatoriais devem ser bem mais assustadoras, tornando-nos impotentes perante a força da natureza.
Beijinhos Rita da Mãe
Tão bonito Rita! Até consigo ouvir a trovoada. Beijos.
Rita, muito belo, adorei!
bjus.
Elaine Siderlí.
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