Poema
Sob o céu, todos vêem o que é belo
apenas porque existe o feio.
Todos podem conhecer o bom como bom
apenas porque existe o mal.
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Ser e não ser produzem-se mutuamente.
O difícil nasce do fácil.
O comprido é definido pelo curto,
e o alto pelo baixo.
Antes e depois caminham lado a lado.
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Assim, o sábio vive abertamente
em aparente dualidade
e paradoxal unidade.
O sábio pode agir sem esforço
e ensinar sem palavras.
Alimentando as coisas sem as possuir,
ele trabalha, mas não pela recompensa;
ele compete, mas não pelo resultado.
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Quando a obra está feita, é esquecida.
É por isso que dura para sempre.
( In Tao Te Ching - Lao- Tzu )
8 comentários:
precisamos de termos de comparação para entendermos o que esta á nossa volta, aí entra a dualidade, mas se nos posicionarmos nos meio dessa dualidade vamos encontrar o equilíbrio
Bj
QUERIDO EDUARDO, SE A LUNA ME REMITE FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DELA E ESTÁ TUDO DITO NA PERFEIÇÃO... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA
Ai que maravilha de poema para ficar embalada por ele durante a noite!
Caíu-me do Céu...
Grandes verdades, meu amigo!
Que as obras fiquem esquecidas, pelo menos as que merecem ser lembradas para sempre.
Boa noite e obrigada.
Um beijo,
Lucy
Sem dúvida. E assim, somos eternos...beijos.
Excelente escolha...
Beijinho*
Um poema muito filosófico, contendo verdades inquestionáveis, que também duram para sempre.
Um abraço.
A sabedoria eleva-nos a outra dimensão.
Belo texto, Eduardo!
Beijos
"O sábio pode agir sem esforço
e ensinar sem palavras"
Que beleza isso hein?!
bjus.
Elaine Siderlí.
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