segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mértola, nove de Novembro.

Guadiana: a manta amarela do outono cobrindo completamente os choupos à beira das águas...
Águas calmas, paradas, já não as mesmas águas, puras, movimentadas, da minha infância, quando o rio respirava saúde e as águas eram renovadas todos os anos com as cheias que tapavam os choupos e trepavam as encostas íngremes...
Jã não existindo as pessoas... permanecem os lugares, que falam.

Mértola, 9 de Novembro de 2008

13 comentários:

Maria disse...

Que espectáculo!!!
Fantásticas fotos, Eduardo. Obrigada pela partilha de tanta beleza...

Beijo

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido Amigo, belíssimas fotos... Maravilhosas...Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha

Lúcia disse...

Ó que fim de semana estupendo! E é verdade - os lugares falam...
beijinhos, Eduardo

**Viver a Alma** disse...

Salvé Eduardo!

Bonita reportagem eternizando momentos. Os lugares falam sem que os ouçamos. A Natureza respira, a nosso compasso,sem que notemos.
Tudo permanecem quase que indiferente á nossa passagem; mas o que nos oferecem é do melhor que há: unidade! envolvência!
É assim a simbiose se dá, entre os locais e nós.

Deixo um abraço na escrita...sem voz!

MAriz

ESPAVO! - como em MU

Anônimo disse...

O velho e rebelde Guadiana de Mértola acalmou para ser solidário com as margens a norte. E a solidariedade é tão bonita como as paisagens que fotografaste.
Um abraço e viva o Guadiana e a sopa de peixe (de que também tenho saudades).

PM

Paula Raposo disse...

Lindíssimas fotografias!! Encantei-me...beijos.

Anônimo disse...

Lindo...Lindo...o meu Guadiana!

É interessante este post, porque ontem mesmo estive a escrever sobre as memórias das ribeiras, dos juncos,dos choupos e das lavadeiras(para postar mais tarde) , agora cheguei aqui e...encontrei-me...

Obrigada
Um beijo

Ausenda

Maria Clarinda disse...

Maravilha de imagenas e texto. Viajei contigo!
Jinhos

Unknown disse...

Mariz

Obrigado pela visita

Estamos de acordo.
Cada vez amo e pocuro mais a Natureza.
Sabe: quando não respondo aqui, respondo directamente no blogue de quem me visitou. Tenho tido uns tempos muito preenchidos, por isso só agora lhe respondo. Mas ainda tenho mais coisas a dizer-lhe, o que farei em outra oportunidade.
Abraços.
Eduardo

Unknown disse...

Ausenda

Bem feito, antecipei-me. Claro que não me antecipei. Os temas são inesgotáveis. E diferentes. E mesmo que iguais, as abordagens não são as mesmas. Daí a riqueza da arte e do mundo. Hei-de ir ao teu blogue.
Beijinhos.
Eduardo

Unknown disse...

Maria

Fernanda

Obrigado pela visita

Bj

EA

Unknown disse...

Lúcia:

Se falam...

Beijos.
EA

Anônimo disse...

Ah, fotos de Mértola!... Mértola, Guadiana, nosso país Alentejo... As águas já não são realmente as mesmas, mas ainda vivem ou correm em nós, em recessos memoriais, essas águas de outrora, onde nos baptizámos, para sempre, para a religião da vida. Voar-nos-á sempre, até na hora da morte, qual ave saudosa do ninho em que nasceu, a alma para esses mirtilianos/mertolenses e guadianenses lugares, à procura de lenimento, suavidade, paz, talvez, mais, à procura de sepultura. O húmus que alimentou, ao nascerem, as nossas raízes ficou aí, inesquecível, imutável memorialmente, ainda que depois tenhamos desenvolvido ramos, até outras raízes, noutros lugares. Um homem sensível, agradecido, pertence, totalmente ou muito, mesmo que depois tenha saído, à terra que o gerou e alimentou pelo menos até adolescer, até compreender isto.
Parabéns pela linda e saudosa sequência fotográfica.
Um abraço, EA.