terça-feira, 4 de novembro de 2008

Que as palavras não imitem...

Que as palavras não imitem
as folhas amarelas do outono
caindo no regaço das meninas.
Que as palavras não sejam amarelas
nem de cor nenhuma, apenas palavras
com sangue e pensamento.
Que as palavras nem sejam palavras,
mas sóis despertando as manhãs
em todos os peitos do mundo.
Que as palavras também sejam punhais
sempre prontos a sangrar
a verdade, a beleza , o amor,
a bondade e a justiça para além das palavras!...
Eduardo Aleixo

9 comentários:

São disse...

Que as palavras transbordem sempre amor, paz e justiça.
Serena noite.

Maria disse...

As palavras têm que ser, sempre, punhais. Só assim farão sentido...
... só assim serão poema...

Beijo

Paula Raposo disse...

As palavras têm que ser as palavras...beijos.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido Eduardo, belíssimas palavras... Adorei!... Beijinhos de carinho,
Fernandinha

poetaeusou . . . disse...

*
hoje,
não concordo,
,
olha,
o miguel torga . . .
,
Canta, poeta, canta!
Violenta o silêncio conformado.
Cega com outra luz a luz do dia.
Desassossega o mundo sossegado.
Ensina a cada alma a sua rebeldia.
,
um abraço,
,
*

Isamar disse...

As palavras trazem um pouco de tudo quanto dizes. Belo poema. Que tragam paz, sol, mar...
Beijinhos

gaivota disse...

palavras, apenas palavras ditas no sentir e para serem sentidas, só terão razão na senda da verdade
beijinhos

Lúcia disse...

'Que as palavras nem sejam palavras,mas sóis despertando as manhãs em todos os peitos do mundo'

Nem comento. Lindíssimo!
Beijinhos

Luna disse...

que as palavras sejam luz
e possam iluminar
os seres já cansados
deste mundo caminhar
beijos