sexta-feira, 5 de setembro de 2008

É como se fugíssemos ...

A nossa vida é uma história com um número incontável e desconhecido de estórias, esquecidas, não lembradas, adormecidas, soterradas, abandonadas, desprezadas, muitas delas presenças, figuras silenciosas, que nos acompanham ao longo d0s anos e de que não damos conta, ou, quantas vezes, fingimos que não existem, materializadas em objectos, em livros, fotos, filmes, quadros, discos, cartas, postais, para só falar naquilo que faz parte do chamado mundo objectivo ...
Podemos assim atravessar toda a nossa existência sem prestarmos a atenção que estes bocados de vida merecem, ainda com coisas para dizer, mas que temos medo de ouvir, de afrontar!...É como se fugíssemos, cobardemente, de nós próprios!...
Eduardo Aleixo

8 comentários:

Anônimo disse...

Salvé Eduardo!

Para quem sabe encontrar-SE...este texto é um paradoxo. Sinto porém que nem sempre os estados de alma nos fazem olhar para o que não queremos ver....mas (re)lembro-lhe, porque de certo saberá, que as situações podem tornar-se bem densas, caso não vejamos claro atempadamente...
Eduardo...não temos muito tempo já!
Passe essa parte...
Adiante...pois!

Aguardo novidades...

Sempre,
MAriz

ESPAVO! - reconhecendo a Luz que há em SI - como em MU

Unknown disse...

Mariz

A mensagem que pretendi transmitir é que só olhando as coisas de frente e não fugindo é que, como sabe, nos libertamos.
Mas se calhar não consegui.
Beijos.
EA

Paula Raposo disse...

Não devemos nem esquecer, nem fugir...gostei de te ler. Beijos. Bom fim de semana.

Unknown disse...

Paula

Bom fim de semana com tudo de bom.
Bj.
EA

Anônimo disse...

Salvé Eduardo!
Peço perdão, não entendi assim...esta net é o que tem!
O problema está, que a maioria é avestruz...mesmo os que se dizem "despertos"!
Eu sou um pouco mais "destenta"...mas também tenho pago "caro" pelas "distracções" - é assim que o céu me educa, para ver se entro na "ordem"!
Lendo o seu comentário aqui e o que me deixou, - embora ainda o não tivesse publicado, pois preferi vir aqui primeiramente - vou ter de me debuçar mais um pouco, porque não entendi...dá-me a sensação de ser paradoxo...mas eu ando a confundir-me há uns dias...se calhar é para isso mesmo que as energias que nos sobrevoam e não só...estão aí! - para criar confusão e colocar as pessoas umas contra as outras - "testes"!
Neste como noutros casos e francamente, eu não tenho muito com que me preocupar - aprendi a ter a mente liberta de pré-ocupações - sendo ou não da minha vida - e quando o contrário por vezes acontece, peço ao céu que resolva; portanto...está sempre tudo bem. MAs sinto que esta blogosfera me envia alguns "recados", e também faço algum exercício... - como silenciar-me algumas vezes, e abençoar também - para que a coisa não se torne num monstro que me devore logo de seguida. Noutras vezes, engulo alguns sapos vivos - embora já percebesse que é uma espécie que não está em vias de extinção - e tenho ainda outra forma de levar a "coisa": adoptei alguma ironia!...assim, consigo rir-me do que escrevo e tudo fica mais leve...em vez de ficar com as pulsações aceleradas e com vontade de escrever algo, que, de certo me arrependeria mais tarde - coisas de leão, que falta ser amansado ainda!
Fique bem então Eduardo e grata pela sua atenção em me devolver o comentário...duplamente!
Abraço
Sempre,
Mariz

ESPAVO! - como em MU

Anônimo disse...

Eduardo!
Vim aqui de novo e li melhor este texto. E aconteceu outra coisa...talvez possa estar errada...de novo!
O tempo é AGORA! Neste preciso MOMENTO!
Os postais, as cartas, as fotos, os acontecimentos passados, não podem fazer mais parte de nós! Da nossa vida HOJE! - Embora para a grande parte das pessoas - com a nossa idade - continuem a "saborear" os momentos que vivem com quem escolheram para assim evoluírem melhor...ou por um projeco kármico ainda por cumprir, ou por decisão que um/a ajudaria o outro/a...??? Felizmente eu só sei o que isso vai sendo, pela via única dos meus filhos e de pessoas que vão aparecendo quer por uma razão ou outra, a fim de que eu veja o que não gosto ou o que sinto nao estar em harmonia e assim retroceder nas minhas posições e não só!
MAs quanto ás restantes pessoas, por via disso e não pode haver vitimação possível, ou sequer ecoar dentro aquela frase: "o que eu quero, é ver-me livre disto" - devem esperar o momento que tudo se vá...naturalmente! Veja por exemplo que eu já vou para 5 anos que resido nesta casa em Sintra e logo após a 3ª semana de cá morar, eu já dizia mal á minha vida e pedia ao céu para me ir embora. e de todas as tentativas que fiz saíram todas ligradas. Percebi que o tempo ainda não era chegado e comecei a aceitar...embora me custe porque a vibração energética não é famosa, mas hoje está melhor...bem melhor! - percebi que o karma aqui tem de ser esgotado ou bem ou mal...e se mal, pior para mim! Esta zona precisava de uma limpeza energética total e intensiva...e é isso que venho fazendo pela meditação.
Tenho algo a meu favor - mas porque me trabalhei nesse sentido ao longo de alguns anos: não olho para trás, nem fico a remoer em assuntos que me causam ou dor, ou aborrecimento. É por isso que eu digo que nao tenho problemas! percebe?
Não sei se esta minha experiência, o ajudará nalgum aspecto...atendendo a que este texto deixava antever algo ligado a situações passadas! - acho eu.
Deite tudo fora...mas tudo mesmo!Como eu fiz. E se me dei bem, todos se dão igualmente. Só assim se fica preparado para enfrentar outros titans que vão chegando, que, de um só olhar nosso, ou gesto, ou palavra, caiem por terra! É assim!
Mude de pele, de sentido, de dias de chuva e de musgo acumulado pelo tempo, e (re)encontre a felicidade o tal bem-estar a tal Bem-Aventurança, a tal Graça...e tudo o resto á sua volta, perderá a força e até mesmo a definição daquilo que é...(ou não é, neste caso!)

Abraço

MAriz

Menina Marota disse...

Olhar para dentro de mim, enxutar os meus "fantasmas", e encarar cada pequeno pormenor do que é, e foi feita a minha vida, é uma forma de me fazer sorrir e enfrentar a Vida... porque há sempre uma esperança...

Beijinho ;))

Unknown disse...

Menina Marota

Gostei da sua visita. Como sempre. Falou de fantasmas. É o que são essas formas do passado. Do passado...coisa que não existe. Só o presente é. Mas concordo consigo: olhe os fantasmas de frente. Olhe-os bem. Com a sua consciência. Eles desaparecem. Entre em si. Entrar em si só é possível no presente. Saindo da sua mente, que é onde os fantasmas nos chateiam. Fazer isso é saborear que nada mais existe a não ser o presente. Nem o tempo. Um beijo.
E boa semana.