O homem é macio e frágil quando nasce
Na hora da morte torna-se hirto e rijo
Plantas e árvores são débeis quando crescem
Ficam murchas e secas na hora de morrer
Assim
A dureza e a robustez são próprias da morte
Enquanto a macieza e a fragilidade
são próprias da vida
Portanto
Os fortes exércitos acabam destroçados
As árvores que crescem robustas
não resistem aos golpes do machado
O que é forte e rígido
Situa-se num plano inferior
O que é macio e frágil
Ficará num plano superior.
Mas é do interior da roda
Que o uso da carruagem depende
Usa-se argila para moldar um vaso
Mas é do seu oco interior
Que o vaso se torna útil
Portas e janelas são recortadas
Para embelezarem uma sala
Mas é do espaço vazio do seu interior
Que a utilidade da sala depende
Portanto
Embora o Ser pareça importante
É o Não-Ser que se torna realmente
Valioso.
( Foto Google )
( Poemas retirados da obra acima ilustrada )
3 comentários:
Olá querido Eduardo, belíssimos livros e ideias fantásticas, que jamais me passariam pela cabeça " o frágil é que vence"... Adorei Amigo!
Beijinhos de ternura,
Fernandinha
Concordo. Poemas belos para reflectir...beijos.
Excelente post.
Beijos
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