Inventámo-nos. Somos
eco do mesmo apelo reconhecido,
a mesma busca
dum resgate impossível.
A mesma fome nos ergueu
os braços
a um gesto de encontro,
um riso,
um pólen na viagem do vento.
E eis que o pássaro inexistente
pousa
concreto e tangível
sobre os nossos ombros.
( Egito Gonçalves - em " O fósforo na palha " )
21 comentários:
Um grande poeta Egito Gonçalves. Um belíssimo poema a pegar-se à "pele" dos que amam as palavras.
Um abraço.
Graça
Um abraço.
Bom fim de semana.
EA
Belíssimo poema.
bjos!
Salvé Eduardo!
Percebi tudo perfeitamente!
Talvez o verbo, que "abre" o poema devesse estar melhor conjugado no Presente do Indicativo...não?
Não sei...é apenas uma sugestão minha...ou um "sentir" meu.
ESPAVO! - como em MU
Vem numa dança
Vem numa dança
Um poeta que muito admiro. Um poema lindíssimo.
Beijinhos
Como me soube bem ler este poema, nesta manhã chuvosa e triste que por aqui se faz... como se a Esperança me rodeasse com as palavras do Poeta.
Um abraço e bom fim de semana ;)
Inventarmo-nos é uma necessidade. Nada é mais monótono do que a rotina.
Beijinho
Muito bonito. Simples e tão belo.
Bjos
Salvé Eduardo!
Tá zangado? escrevi algo que não devesse e sentisse que era alguma veleidade minha? Peço desculpa, mas creia que a intenção foi das melhores - embora eu também saiba que delas está o inferno cheio!
Se não conseguir perdoar-me, lamento sinceramente. Pensei ter encontrado mais outra pessoa - embora não abundem tantas assim - mas que entendesse o som da sintonia...e me entendesse no que pretendo transmitir...
Abraço
Mariz
ESPAVO! - como em MU
Belo poema de um grande Poeta! Beijos.
Mariz
Apresso-me a dar-lhe já uma resposta, memo sem ler o que me escreveu antes. Mas escerevesse o que escrevesase, não escreveu nada, nada, que me possa zangar. É que cheguei agora mesmo. Do MAR...Pode crer que vou ler o que me enviou antes e vou responder com calma. Gosto de a ouvir. Mesmo que não concorde consigo em tudo, fica, estou cero, muiuta coisa que nos une..Receba um beijo.
Eduardo
Mariz
Quanto ao tempo do verbo, temos de respeitar, pois quem o escreveu foi o Egito Gonçalves. Mas olhe, amiga, se estivesse no presente, também estava bem. Tudo está no presente, não é?
Beijinho.
EA
Delfim Peixoto
Obrigado pela visita.
Também já o visitei. E adorei o poema.
EA
Alfazema azul
Obrigado pela sua visita. Que hei-de retribuir também. Beijinho.
Olá,
Menina
marota:
Pois é, Setembro começou com chuva. Mas depois veio o sol. E a menina ficou contente.
Beijos.
EA
Mia
De acordo. Mas...enfim..é difícil
Beijo
EA
Lcia
Beijos.
Boa semana.
EA
Paula:
Beijos.
Boa semana.
EA
salvé Edu8ardo
Peço desculpa mas estou sem net. Ando a providenciar uma nova operadora, pois penso que a mimha placa 3G deu o berro de todo. Portanto hoje vim a um ciber café para que os comentarios entrem sem mimha prévia autorização. Ainda bem que não há nada de especial que o pusesse desencantado com algo que pudesse escrever. Ainda gostava de saber - caso não fosse ímterferir na sua intimidade - o que foi que o levou a escrever que eu tinha chegado no momento certo e isso é que era maravilhoao?! Foi o que escrevi então que resultou em algo benéfico para a sua vida? Nãp preciso saber o quÊ...NÃO SOU ASSIM TÃO ALARMANTEMENTE CURIOSA OU COM VELEIDADES DESSAS. sÓ GOSTAVA DE SABER SE O uNIVERSO SE TERIA SERVIDO DE MIM PARA ESCREVER A FRASE CERTA NO MOMENTO CERTO E ISSO FOSSE ALTERAR PARA MELHOR ALGO...(não sei porque razão isto começou a escrever em letra grande...não foi propositado.
Um abraço
Assim que "me ligar" ao mundo exterior dou sinal!
MARIZ
Fique bem e ESPAVO para si!
Mariz
Olá. Sinceramente acho que escrevi que tinha chegado no momento certo porque me sentia em baixo. Não sei definir. Já passou.
Tenho tentado entrar no seu blogue. Sem conseguir. Agora já sei.
Tentei dizer-lhe uma coisa: comprei, num lugar onde pratico o CHI-Kong, ao pé da minha casa, um livro que me chamou a atenção: " A História de Mô ", da autoria de Maria José Rocha. E há outros livros que falam em Mariz. Claro que isto despertou-me a curiosidade! Ainda não o li. Comprei-o para perceber o ramo do conhecimento em que se move, embora
alguma coisa eu saiba através do que tenho lido sobre os comentários que faz. Não comungo tudo aquilo que diz, mas, repito, muita coisa, sim. Só que eu sou, ou quero ser mais centrado, isto é, sou terreno, material, ao mesmo tempo que sou alma, e não concebo a espiritualidade sem isso. Desde o centro da terra até ao céu.
Por hoje é tudo.
Beijos do amigo
Eduardo
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